Trata-se do quinto diamante com mais de 100 quilates recuperado na mina este ano, conforme um comunicado da empresa, divulgado pela ANGOP. O mineral estratégico da categoria IIa, com arestas nítidas e angulares, abrange apenas dois por cento dos diamantes em todo o mundo, caracterizando-se por um elevado grau de transparência e pureza.
A instituição ressalta que a recuperação desses diamantes de alto valor tem-se mostrado uma significativa fonte de receitas para a mina do Lulo e para o Estado. Desde o início das operações da mina, em 2010, já foram extraídos 45 diamantes com mais de 100 quilates.
A mina do Lulo tem revelado um elevado potencial de “qualidade e quantidade”, tendo conseguido, logo no primeiro ano de exploração, o valor mais elevado por quilate, no mundo inteiro, na ordem dos 2.985 dólares (3.005 euros).
A Lulo é igualmente a mina onde foi extraído o maior diamante até agora encontrado em Angola, com 404,2 quilates, vendido em Maio de 2016 por 16 milhões de dólares e que veio a render 34 milhões de dólares, depois de lapidado e transformado em jóia.
Com uma concessão de 3.000 quilómetros quadrados, cujo contrato actual de exploração está fixado em 1.500 Km do perímetro, a mina do Lulo, localizada no município de Capenda- Camulemba, com um investimento de mais de 24 milhões de dólares americanos.
O consórcio é constituído pelas empresas angolanas Endiama E.P (32%) e Rosas & Pétalas (28%), bem como pela australiana Lucapa Diamond (40%)