Os empresários lusófonos vão prestar especial atenção aos temas fulcrais para o desenvolvimento económico de Angola, como a produção de energia e o abastecimento de água. O evento contará com a presença dos ministros da Economia e da Energias e Água
A Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo vai acolher, hoje e amanhã, a maior reunião de empresários e empreendedores do espaço lusófono, denominado “Fin Business Forum Angola”,para o estabelecimento de redes de negócios entre investidores que partilham a mesma língua (português) e que estão espalhados por diferentes mercados dos quatro continentes.
O evento pretende ainda a criação de uma rede alargada de contactos entre protagonistas económicos, com valores e metas comuns nos mais variados sectores de negócios.
Poderá ter uma periodicidade anual, com foco nos grandes mercados dos territórios e países destes continentes.
O encontro de empresários lusófonos vai prestar especial atenção a temas fulcrais para o desenvolvimento económico de Angola, como a produção de energia e o abastecimento de água.
O programa engloba ainda uma visita dos participantes às instalações da ZEE e a apresentação de projectos inovadores de jovens empreendedores.
Realizando-se anualmente, a FIN Business tem agendado quatro encontros em 2023.
O primeiro realizou-se em Março, na cidade de Florianápolis, no Brasil.
Seguemse as sessões em Angola, a 20 e 21 de Abril; em Moçambique, na cidade de Maputo, a 5 de Maio; em Braga, Portugal, a 1 e 2 de Junho; e em Macau, a cidade chinesa com estatuto administrativo especial, cujo encontro da FIN Business vai ter lugar de 17 a 22 de Outubro de 2023.
Esperam-se, no encontro de Luanda, a presença do ministro da Economia, Mário Caetano João, e do governador de Luanda, Manuel Homem.
A Zona Económica Especial Luanda-Bengo ,que acolhe o encontro, foi criada em 2009 e trata-se de um importante pólo de desenvolvimento económico que corresponde às linhas orientadoras do Plano Estratégico do Executivo angolano de produzir mais em Angola, aumentar as exportações, criar empregos para os cidadãos e atrair investimento privado, nacional e estrangeiro.
Por: Ladislau Francisco