O laboratório geocientífico, propriedade do Instituto Geológico de Angola (IGEO), dispõe de um número de 196 aparelhos geocientíficos avançados, destinados a promover a investigação geológica, mineira, ambiental e geotécnica em território angolano
OS números foram avançados, recentemente, em Luanda, pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, quando se referia sobre os resultados do Plano Nacional de Geologia (PLANAGEO).
Conforme o ministro, o PLANAGEO continua a funcionar e tem produzido resultados visíveis, contrariando, como refere, certas informações de que este projecto ficou parado. “Muita gente diz que o PLANGEO desapareceu, como o nosso primeiro satélite, não!
O programa produziu resultados, meus senhores. Estes resultados são cartas geológicas, elas estão no website do Instituto Geológico, e as empresas têm feito o seu uso”, justificou.
Conforme o ministro, no âmbito do PLANAGEO, foram construídos três laboratórios completamente equipados, tendo destacado o de Luanda, que conta com 196 instrumentos geocientíficos para promover a investigação geológica, mineira, ambiental e geotécnica em Angola.
“Estes instrumentos existem e os empresários têm que usar, porque analisam minerais, solos, água, alimentos, portanto, fazem muita coisa, temos que usar”, advertiu. Dois dos três laboratórios citados pelo governante foram construídos no Lubango (Huíla), bem como em Saurimo (Lunda-Sul), numa altura em que já se encontrava a funcionar o laboratório central de Luanda.
Recordar que o PLANAGEO foi criado para responder aos grandes desafios inerentes ao desenvolvimento sustentável do país, com o foco no desenvolvimento de construção de infra-estrutura geológica, no sentido de se obter informação de qualidade e credível, necessária para o conhecimento e avaliação do real potencial mineiro de Angola.
É um projecto que consiste na execução de trabalhos de levantamento aerogeofísicos, de cartografia, de mapeamento geológico e geoquímico e de actualização e elaboração de cartas geológicas a várias escalas, assim como na elaboração de cartas de minerais metálicos, minerais para a construção civil, geomedicina e geologia aplicada à engenharia (geotecnia).
POR:Adelino Kamongua