O secretário da JURA, na província do Huambo, Florindo Soquila, apelou, esta quartafeira, aos jovens a prestarem apoio incondicional ao processo de Recenseamento Geral da População e Habitação para uma projecção correcta da estatística do país
O responsável da organização juvenil da UNITA falava, em conferência de imprensa, sobre a consulta pública do desenvolvimento social e económico da província do Huambo, decorrido nos últimos seis meses, nos 11 municípios.
Florindo Soquila espera que a juventude venha colaborar e contribuir ao máximo com os agentes censitários para o êxito do Recenseamento Geral da População e Habitação, cujo processo se inicia na madrugada desta quinta-feira, em todo país. Florindo Soquila aconselhou, igualmente, em caso de serem chefes de agregados familiares, a responderem com precisão e correctamente às questões a serem feitas pelos recenseadores.
Explicou que o Censo visa efectuar uma contagem acertada, para ajudar o Governo a definir, de forma concreta, os projectos sociais e económicos, na perspectiva do bem-estar da população. Disse que a JURA se predispõe a intensificar as campanhas de sensibilização sobre o Censo 2024, no percurso da sua implementação e no final, previsto para 19 de Outubro próximo, para que o processo seja inclusivo e mais abrangente.
Autoridades religiosas no Soyo apelam à adesão da população
As autoridades religiosas no município do Soyo, província do Zaire, apelaram esta quarta-feira, à população local a participar activamente no processo censitário, que tem início esta quinta-feira em todo o país. Abordados pela ANGOP, destacaram a importância desta empreitada na reformulação das políticas públicas viradas para a prossecução do bem comum.
O pastor da Igreja Evangélica Baptista em Angola (IEBA), reverendo Pedro José Zayakana, pediu para que a população colabore ao máximo com os agentes censitários, prestando todas as informações a serem solicitadas.
“Quero pedir à população a responder correctamente todos os questionamentos dos agentes de campo, para que tenhamos dados fiáveis no final do processo”, reiterou. Advogou ainda que, em alguns casos, se recorra às línguas nacionais para a recolha dos dados sobre a população e habitação, por entender que muita gente ainda não domina a língua portuguesa.
O pastor da igreja Peniel, reverendo Pedro Buati, por sua vez, considera fundamental, para o êxito do processo, que a população colabore com os técnicos do censo. “A população não pode ter medo nem receio de fornecer os dados que serão solicitados, porque, pelo que sabemos, são confidenciais e ninguém os vai vazar”, disse.
Informou, por outro lado, que a mensagem de sensibilização para o Censo de 2024 tem sido transmitida frequentemente aos fiéis, durante os cultos da sua igreja. Sob o lema “Juntos contamos por Angola”, o inquérito terá a duração de 30 dias.
No Zaire, mil e 581 agentes de campo estarão envolvidos no processo. Trata-se do segundo recenseamento geral num espaço de 10 anos, no país, após o Censo de 2014 que apurou mais de 25 milhões de habitantes, organizado pelo Governo angolano por intermédio do Instituto Nacional de Estatística (INE).