As importações custaram aos cofres do Estado 589,8 milhões 829 mil e 943 dólares norte-americanos, no primeiro semestre deste ano, com a entrada de mais de 10 produtos diversos em Angola, de acordo com os dados da Direcção Nacional do Comércio Externo (DNCE)
Entre os produtos mais importados, o realce recai para a carne de frango, com um peso líquido de 141 milhões, 816 mil e 116 quilogramas, provenientes dos Estados Unidos da América (EUA) e do Brasil, num valor de 183 milhões, 189 mil e 310 dólares. Na lista de produtos mais importados, no segundo lugar, aparece o arroz, com mais de 135 milhões de quilos, provenientes da Índia e Tailândia, que custaram aos cofres do Estado 85 milhões 658 mil e 898 dólares, enquanto a importação do óleo de palma, com mais de 53 milhões de quilos, proveniente da Malásia e Indonésia, com gastos de 78 milhões 325 mil e 988 dólares.
Segundo os dados do Comércio Externo, foram também importados o óleo alimentar de soja da Argentina e Portugal de 18 milhões de quilos, com custo de 49 milhões, 94 mil e 822 dólares, seguida da carne suína com um valor avaliado em 41 milhões 412 mil e 563 dólares. Já o leite foi importado dos Emirados Árabes Unidos (EAU) e da França, com custos de 38 milhões, 81 mil e 888 dólares, contra os 19 milhões, 409 mil e 155 dólares gastos no açúcar importados do Brasil e da Índia.
Na lista de mais de 10 produtos constam também tintas para construção, avaliadas em 12 milhões, 147 mil e 499 de dólares, farinha de trigo, no valor de 11 milhões, 920 mil e 765 de dólares, bem como o feijão, com um custo de 11 milhões, 667 mil e 175 de dólares. Estes bens foram importados de Portugal, China, Turquia, assim como no Canadá e Argentina. Além disso, a DNCE ressalta a importância crítica da certificação da qualidade dos produtos importados, enfatizando a necessidade de aderência estrita às regulamentações locais.
Os dados também apontam preocupações sobre possíveis problemas de adulteração em determinados sectores, especialmente no caso de produtos como águas e carnes. Enquanto os números revelam um quadro abrangente do panorama de importações do país, espera-se que as autoridades locais e as partes interessadas se concentrem em estratégias para garantir a conformidade e a qualidade dos produtos importados, visando salvaguardar os interesses dos consumidores e fortalecer o sector comercial em Angola.
POR: Francisca Parente