O Estado prevê privatizar 73 empresas em três anos, num programa que, segundo o Presidente do Conselho de Administração do Instituto de Gestão de Activos e Participação do Estado (IGAPE), está em linha com o programa de reforma do SEP em que foi aprovado o novo roteiro
Entre as empresas constantes do pacote de entidades para privatizar até 2023 constam a Unitel, a TV Cabo, Angola Telecom, a participação do Estado no BFA, por via das acções da Unitel, a Sociedade Gestora do Novo Aeroporto, a Ensa e os activos do CIF.
O caminho será aberto já em 2024 com a conclusão dos processos de algumas empresas de referência, como os casos da Sonangol, Endiama, BODIVA, e TAAG, todas por via da Bolsa, conforme avançou o Presidente do Conselho de Administração do Instituto de Gestão de Activos e Participação do Estado (IGAPE) Patrício Vilar.
Recorde-se que na primeira fase do PROPRIV foi estabelecida uma lista de 195 empresas, incluindo empresas públicas e empresas de direito angolano, ligadas aos sectores da Agroindústria, Construção Civil, Economia, Educação, Energia, Financeiro, Imobiliário, Indústria, Pescas, Recursos Minerais e Petróleo, Saúde, Transportes, Telecomunicações e Tecnologias de Informação e Turismo, nas quais o Estado participa, directa ou indirectamente através da Sonangol, no respectivo capital social.
A previsão consta do Decreto Presidencial N.º 78/23 de 28 de Março, que aprova a prorrogação do período de execução do Programa de Privatizações – PROPRIV. Uma prorrogação do prazo que é justificada, de acordo com o referido decreto, pela necessidade de se concluir os processos de restruturação onde se incluem as empresas de referência nacional como a Sonangol e a Empresa Nacional de Diamantes, Endiama, que redefiniram os seus escopos de actividade, passando a concessionárias.
Igualmente, explicou, deve-se ao surgimento de novos activos a privatizar por via do processo de recuperação de activos e à necessidade de se criar um mecanismo activo de privatização durante o período de reforma do Sector Empresarial Público (SEP) Sendo que, de acordo com o Presidente do Conselho de Administração do Instituto de Gestão de Activos e Participação do Estado (IGAPE) Patrício Vilar, o objectivo de extensão do Propriv está em linha com o programa de reforma do SEP em que foi aprovado o novo roteiro