Comparativamente ao igual período anterior, a província produziu mais 123 mil 150 quilogramas de carne bovina, toda consumida pelo mercado local, representando um aumento de pelo menos 2,6 por cento da necessidade anual. Para além da carne bovina, a Huíla produziu, igualmente, em 2024, 146 mil e 400 quilogramas (-40 mil e 850 kg) de carne de porco, 10 mil 944 kg (-8.880 kg) de 912 de cabrito e 420 kg (-320 kg) de ovinos.
Em entrevista à ANGOP, o chefe de departamento provincial do Instituto dos Serviços de Veterinária da Huíla, José Chicomo, afirmou tratar-se de uma produção registada em 20 matadouros, não estando incluídos os abates clandestinos. Declarou que a pecuária é um sector essencial para a produção e proteínas e é estrategicamente importante na manutenção das principais funções vitais a nível da população, permitindo o combate à fome e à pobreza.
Quanto a produção suína, durante o período, a fonte disse ter sido produzindo uma taxa de 10%, com uma necessidade que ronda a um milhão 465 mil e sete kg/ano, ao passo que a caprina, a produção fixou-se em 0,24%, observando um défice de quatro milhões 420 mil 527 kg.
No que se refere à produção de carne ovina, acrescentou, ser ainda um produto pouco consumido pela população da província, razão pela qual ainda é baixa. Já a carne bovina, frisou que a produção aumentou por conta dos criadores ou vendedores estarem a criar o hábito de levar os seus animais para serem abatidos nos locais de inspecção, uma vez que a população está aos poucos a ganhar consciência de comprar o produto certificado.
Nas carnes mais consumidas, a fonte apontou a bovina, suína e caprina como sendo as principais, em termos de quantidades produzidas e do peso do animal. “Em toda a carne produzida na Huíla carece de investimento porque, primeiro, seria necessário aumentar as casas de abate, no mínimo ter uma em cada município e melhorar as condições nas existentes, assim como ter um técnico de inspecção em cada comuna, pois ainda há municípios que não têm”, manifestou.
Das rejeições totais, segundo a fonte, do gado abatido, foram reprovados mil e 800 quilogramas, de 12 bovinos e 14 mil e 500 quilo- gramas de 290 suínos, por doenças como Peripneumonia Contagiosa dos Bovinos (CBPP), Cisticercose Bovina (BCys), Carbúnculo Sintomático (BQ) e Cisticercose Suína (PCys).