O ministro das Infraestruturas e Recursos Minerais de São Tomé e Príncipe, José Rio espera que a ligação aérea entre Angola e Faly, que ontem teve início, atraia mais investimentos angolanos e nova dinâmica à Ilha.
José Rio que falava aos jornalistas, momentos depois da aterragem do voo inaugural da Flay ao seu país, disse que a ligação da companhia angolana abre uma janela para que se conheça as potencialidades do seu país, particularmente no domínio do turismo.
“Somos um dos países menos populoso do continente africano e temos belas praias, o turismo é impecável e esperamos que se traga investimentos”, disse.
Para o governante, a vinda da empresa angolana no seu país abre uma oportunidade, pois além da ligação internacional, a Flay reforçará, igualmente, as rotas domésticas entre São Tomé e a Ilha do Príncipe, tendo sublinhado que já se precisava, principalmente no domínio turístico. Sobre a competitividade, o ministro José Rio diz que a companhia trás preços mais baixos, o que considera bom para o seu país.
Reforça que quanto mais operadoras aparecerem no seu país será positivo, por considerar a concorrência saudável e as condições serão melhores.
São Tomé não tem condições infraestruturais para receberem aeronaves de todos os tipos, mas José Rio garantiu que o governo está a trabalhar para o efeito, e já existe um projecto para reabilitação e modernização do Aeroporto Internacional Nunes Xavier, que deve arrancar já dentro de alguns meses.
Angola e São Tomé têm parceria no domínio dos transportes aéreos, como é o caso das ligações efectuadas pela TAAG e agora pela Flay.
José Rio espera, no entanto, que surja uma companhia que faça ligação directa entre São Tomé e Cabo Verde, um repto que lança as empresas angolanas.