O Conselho Nacional das Obras Publicas analisou, esta Terça-feira, a construção de infraestruras de grande impacto da cidade de capital, bem como do projecto para a implementação do Metro de Superfície, com o objectivo de melhorar o tráfico e a mobilidade urbana, de acordo com o secretário executivo
O início das obras do Metro de Superfície para Luanda estava previsto para começar em 2022, mas por razões até aqui não anunciada, está pendente desde então, e apesar de não avançar a data para reinício da empreitada, o secretário do Conselho Nacional das Obras Públicas, António Resende, confirmou a intenção de se ressuscitar o projecto.
Neste momento, segundo António Resende, está-se a analisar qual será o ramal principal e prioritário que deverá ser construido, que deve passar nas zonas de maior densidade populacional.
Em Fevereiro de 2021, por altura do lançamento da obra, o valor inicial anunciado foi de 3 mil milhões de dólares, sob responsabilidade da construtora alemã Siemens.
António Resende informou que a parceria com a empresa alemão para o financiamento não foi desfeita, sendo que o projecto já está aprovado em Decreto Presidencial.
A linha do metro traçada seria de 149 quilómetros, cobrindo os eixos do Porto de Luanda-Cacuaco, Avenida Fidel Castro Ruz-Benfica, Porto de Luanda-Largo da Independência e Cidade do Kilamba-Largo da Independência.
Na reunião de ontem, sob condução do ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, os membros do órgão abordaram também a situação de outras empreitadas, como é o caso do Novo Aeroporto Internacional, Doutor António Agostinho Neto, cuja inauguração está prevista para Novembro do corrente ano.
“Estamos a falar das vias de acesso, energia, água, todas estas infraestruturas que estão a ser acauteladas e discutidas fazendo uma sincronia para que no dia da inauguração do Aeroporto tudo esteja a funcionar”, disse António Resende.
O Conselho Nacional das Obras Públicas é constituído por 12 ministros, que compõem o plenário, equipas técnicas, representantes da Ordem dos Arquitectos e Engenheiros de Angola