O secretário de Estado para o Comércio, Amadeu Nunes, disse ontem, em Luanda, que os pressupostos para a produção nacional só serão exequíveis caso obedeçam aos padrões exigidos internacionalmente
Segundo Amadeu Nunes, que falava no encontro com Peritos do Secretariado da Organização Mundial do Comércio (OMC), para a apresentação do relatório do Ministério da Indústria e Comércio, disse que os padrões a que a produção nacional deve seguir tem que estar ligado às medidas sanitárias e fitossanitárias.
Amadeu Nunes sublinhou que no contexto interno deve-se levar em consideração o Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) 2022/2027, que orienta o Executivo angolano a promover a diversificação da economia, a substituição das importações e a promoção das exportações, tendo como prioridade a agro-indústria sem descurar questões liga- das ao crescimento sustentável.
No evento, o secretário de Estado Amadeu Nunes, referiu que a Política de Comércio é um exercício de transparência, onde são cadastrados os membros que apresentam a sua política comercial a todos os estados membros e mostrando que os outros Estados poderão contar com os seus parceiros, empresas do sector privado sobretudo, e todos estes dados estão espelhados nos dois documentos que foram apresentados aos peritos.
Sublinhou que sendo esta a primeira visita, está a ser usado um mecanismo funcional com etapas próprias. “Eles vão preparar o relatório nesta visita, e terão encontro com diversos sectores do país que concorrem para a política comercial”.
É preciso referir, continuou, que quando se fala em política comercial não é só o comércio pois há muitos sectores que concorrem para a produção social como os sectores produtivos, o sector financeiro, entretanto, to- dos estes sectores estão representados nos dois documentos.
Amadeu Nunes aclarou que o exercício de transparência é para que se tenha noção exacta sobre o que o nosso país está a fazer em termos de poder comercial, sobretudo no que ao ambiente de negócios diz respeito, pois sabemos que os financiamentos e investimentos vêm quando há mais transparência naquilo que se faz.
“Este exercício é fundamental, porque mostra o potencial sobre o que Angola tem feito relativamente à política comercial para que todos os Estados membros da OMC possam, a partir deste documento que será apresenta- do pelo nosso país, poder também transmitir aos parceiros e ao sector empresarial destes países.
POR: Francisca Parente