”Queremos ultrapassar as mil e 300 participações e os 70 mil angolanos que visitaram a FILDA no ano passado, por isso, estão a ser criadas condições logísticas para que as pessoas se sintam confortáveis”, disse ontem o dirigente, que falava durante o lançamento do evento.
O ministro ressaltou que foram melhoradas as infra-estruturas de serviços de apoio, condições de acesso ao recinto e atenção redobrada no sistema de transporte até ao local, para que as pessoas possam sentir-se em segurança.
Conforme o titular da pasta da Indústria e Comércio, o evento está a ser preparado para as realizações de negócios não só entre os empresários, mas também para as pessoas individuais satisfazerem algumas necessidades.
A FILDA, que vai decorrer de 23 a 28 do mês em curso, tem grande importância económica pelo facto de ser um evento onde Angola se mostra para o mundo, através dos operadores económicos, e recebe empresários de outros países para trazerem propostas de cooperação, colaboração em vários sectores económicos do país.
“A FILDA é de todos os angolanos e mostramos aquilo que somos capazes de fazer sozinhos e com a participação dos parceiros internacionais. Gostaríamos de ter a presença massiva da população”, reiterou.
Portugal e Angola partilham experiências
Por sua vez, a secretária de Estado do Comércio e Serviços, Augusta fortes, disse que durante o evento irá decorrer um vasto programa, destacando o Fórum Portugal/Angola, que contará com a participação do primeiro-ministro português, Luís Montenegro, bem como o Fórum Macau e países de Língua Portuguesa.
Segundo Augusta Fortes, durante os seis dias da maior bolsa de negócios, haverá temáticas viradas ao licenciamento da actividade comercial, industrial, bem como o papel do INAPEM no fomento das iniciativas e estímulos à economia.
“Vamos trazer o turismo, que será uma novidade para a diversificação da economia e os desafios no âmbito da segurança alimentar, incluindo temas específicos aos departamentos, como agricultura e floresta, turismo, pesca e recursos marinhos”, explicou.
O presidente do Conselho de Administração do Grupo Arena, Bruno Albernaz, referiu que há um grande envolvimento para que a FILDA, todos os anos, traga a expressão máxima daquilo que é o empresariado, bem como a força da economia, de Cabinda ao Cunene e do Lobito ao Luau, para fazer com que esta plataforma seja de união para os empresários que têm interesse em investir no país para a melhoria da condição social de todos os angolanos.
Bruno Albernaz sublinhou que tudo tem sido feito para que a FILDA continue sendo a referência de entrada no mercado nacional, reconhecendo que a união com o Ministério da Indústria e Comércio tem gerado novos frutos acima das expectativas.
“As nossas expectativas são elevadas. Neste momento, as inscrições ainda decorrem e, no final, deverá surpreender a todos pela grande equipa”, explicou. No que toca ao pagamento das empresas na feira, o responsável disse que os preços variam em função do metro quadrado, sendo que a mínima participação custa 250 mil kwanzas e chega até aos dois milhões de kwanzas.
Por outro lado, todas as associações beneficiam de um desconto directo, com os acordos que fazem com a organização, para a participação dos seus associados.
Bruno Albernaz disse que os expositores serão os principais actores com a apresentação dos seus produtos e trarão novidades com lançamentos únicos em Angola e África no lançamento de equipamentos e máquinas na feira, com convidados internacionais. Anunciou que houve um acordo com os operadores de transporte para o surgimento de novas rotas durante a FILDA nos principais centros urbanos e locais de maior concentração com linhas directas.
“As rotas terão um ponto de desembarque na entrada da zona Económica Especial (ZEE) e na Estrada Nacional 230 e um ponto de embarque para transportação interna, com os autocarros que farão o caminho da entrada da ZEE até ao recinto da feira”, ressaltou. A edição deste ano decorre sob o lema: “Segurança Alimentar, Parceria e Binômio da Diversificação Económica”.