A governadora da província do Cuanza-Sul, Mara Quiosa, pediu à comunidade religiosa, este domingo, no Sumbe, que colabore no processo de sensibilização para o Recenseamento Geral da População e Habitação, que começa a 19 de setembro de 2024
Durante um culto ecuménico de acção de graças, realizado no âmbito das comemorações dos 107 anos da fundação do então Distrito, agora província do Cuanza-Sul, e do Dia do Herói Nacional, celebrado a 17 de setembro, a governadora Mara Quiosa destacou a importância do envolvimento da igreja no Censo 2024.
A governante sublinhou que a participação das igrejas é funda- mental para garantir o sucesso do recenseamento, apelando aos líderes religiosos e fiéis para que colaborem com os recenseadores, fornecendo informações precisas e úteis.
“A colaboração da igreja é essencial para o êxito do Censo, pois os dados recolhidos serão determinantes para a formulação de políticas públicas”, frisou Mara Quiosa.
Para o Cuanza-Sul, estão mobilizados 7.424 técnicos, entre assistentes, supervisores e recenseadores, que irão operacionalizar o processo de recenseamento na província. No último Censo, realizado em 2014, a província contabilizou 1.881.873 cidadãos.
O culto foi organizado pelo Con- selho das Igrejas Cristãs em Angola (CICA), em colaboração com o Governo da província. O sermão foi conduzido pelo reverendo Domingos Chipindula, da Igreja Congregacional em Angola (IECA), que ressaltou a importância da igreja na promoção de valores sociais e destacou o papel do recenseamento na construção de um país melhor informado e organizado.
Jovens marcham em Caxito para sensibilizar população sobre o Censo 2024
Centenas de jovens, incluindo agentes recenseadores, marcharam recentemente pelas ruas de Caxito, província do Bengo, para sensibilizar a população sobre a importância do Censo 2024, que terá início no dia 19 de setembro. O objectivo da acção foi apelar à colaboração dos cidadãos para o Censo 2024, que se aproxima.
O coordenador do grupo técnico provincial do Censo no Bengo, João Baptista, destacou que acções semelhantes estão a ocorrer em todos os municípios da província.
“Saímos à rua para mostrar à população que o Bengo está presente. Actos do género estão a ser realizados em todos os municípios da nossa província”, afirmou o responsável.
Segundo Baptista, a logística necessária para o Censo está devidamente preparada, e os meios técnicos já estão disponíveis. Em relação às zonas de difícil acesso, o responsável explicou que os recenseadores contarão com o apoio logístico das Forças Armadas Angolanas (FAA) e da Polícia Nacional (PN), que irão fornecer veículos pesados, helicópteros e lanchas para facilitar o processo.
Entre os participantes da marcha, Délvia Cacuandi, formadora envolvida pela primeira vez no Censo, classificou a experiência como positiva, destacando a importância do processo para sensibilizar a população.
Já João Rodrigo, um dos recenseadores, afirmou estar pronto para a tarefa e apelou à população que receba bem os agentes recenseadores, que estarão a cumprir uma missão em prol do desenvolvimento do país.
A recolha de dados terá a duração de 30 dias e abrangerá todos os 164 municípios, 562 comunas, distritos, bairros e aldeias das 18 províncias de Angola, tanto em áreas urbanas quanto rurais. Na província do Bengo, estarão disponíveis 1.536 agentes de campo para garantir o sucesso da operação.