“Venham a Angola e vamos associar vossos nomes ao desenvolvimento do nosso país. Receber-vos-emos calorosamente e de mãos abertas para estabelecer relações win-win”, apelou o ministro Diamantino Azevedo.
Diamantino Azevedo disse que não se está apenas a apelar às empresas mineiras para que se estabeleçam em Angola, mas também a convidar os prestadores de serviços a juntarem-se ao sector mineiro e mineral angolano.
Reforçou que o sector mineral e mineiro em Angola está em crescimento e significa novas oportunidades para os presta- dores de serviços. Sobre as potencialidades de Angola pro- movidas no evento, o governante destacou “o vasto” portfólio de recursos minerais, tais como ouro, cobre, minério de ferro, nióbio, terras raras e areias pesadas, que permanecem em grande parte inexplorados.
Ao leque de potencialidades, Diamantino Azevedo acrescentou o Complexo Ígneo do Cunene, os Complexos Carbonáticos e a extensão do Copperbelt que aguardam por investimento. “Embora tenhamos 100 anos de exploração de diamantes, ainda temos mais de 100 anos de riqueza mineral por descobrir”, referiu o ministro.
Quanto ao sistema regulatório, Diamantino Azevedo referiu que é transparente, estável e garante a segurança da propriedade, tendo dado nota que a adesão à Iniciativa de Transparência nas Indústrias Extrativas foi voluntária, sendo o sistema de governação dos minerais e da mineração único, com integral autonomia da Agência Nacional de Recursos Minerais.
“O nosso compromisso com a transparência é demonstrado pelo facto de estarmos prestes a implementar o Sistema de Cadastro Mineiro Digital (CMA)”, disse. O momento foi marcado também pela partilha de experiências de oito empresas que operam em Angola, nomeadamente a De Beers, Sodiam, Rio Tinto, Niobonga, Shining Star, AngloAmerican, Angolítio e Ivanhoe.