Conforme Helem Quebama, há, no país, oportunidades ligadas à captura, aos transportes marítimos, exploração petrolífera, mineira, quase que em todas as vertentes de uma economia azul.
A responsável, que participava da visita de uma Comissão da União Africana, que veio a Angola para um Workshop sobre Formulação do Plano nacional da economia azul, a convite do Ministério das Pescas, disse existir grandes oportunidades, no solo angolano, para prática da economia azul em prol do crescimento económico.
Para a responsável da AU-IBAR, o encontro serviu de oportunidade para a União Africana, no sentido de traçar planos que possam contribuir para a melhoria da estratégia já existente em Angola.
Conforme Helen Quebama, as oportunidades do país são muitas, por Angola estar perto de um oceano, para além dos vários rios que possibilitam a pesca nas duas correntes aquáticas.
Para a coordenadora do Escritório do Gabinete Inter-Africano de Recursos Animais da União Africana em Angola, há espaços para criação de mecanismos que permitem a melhoria e reforço das acções que visam minimizar o impacto da pesca ilegal, bem como instrumentos que possam combater o impacto das alterações climáticas.
A ministra das Pescas e Recursos Marinhos, Carmen do Santos, revelou, recentemente, à imprensa, que Angola perde anualmente 20 mil milhões de kwanzas em consequência da pesca ilegal.
Segundo o Banco Mundial, economia azul é o uso sustentável dos recursos oceânicos para o crescimento económico, a melhoria dos meios de subsistência e do emprego, preservando a saúde do ecossistema.
Por: Adelino Kamongua