A nova pauta aduaneira, em vigor desde o dia 3 de Abril deste ano, agravou a taxa de importação de alguns produtos de amplo consumo como é o caso do arroz, açúcar e leite e tem como objectivo o aumento da produção nacional.
Gilberto Simão concorda plena mente com a medida do Executivo angolano no agravamento das taxas em produtos que Angola tem capacidade de produzir, defendendo que, para materialização do diploma, é necessário passar do papel à prática sobre Diversificação da Economia.
“Finalmente Governo deu um murro na mesa para combater lobby importações. Significa apoio financeiro e protecção às Micro Pequenas e Médias Em- presas, que garantem aumento Produção e Produtividade”, disse.
O representante associativo acredita que o governo tem mui- tos bons programas e projectos para apoio, mas os bancos têm rigor e exigências que só favorecem os grandes empresários. O também empresário defende a capacitação do Executivo ao associativismo e cooperativismo para mudar situação do financiamento das Pequenas e Médias Empresas (PMEs), bem como associação para mobilizar, formar, ajudar e legalizar terrenos através do IGCA, e fazer estudos viabilidade através do INAPEN.
“Uma Cooperativa de Crédito com 1.000.000 (um milhão) de cooperados, todos beneficiam porque são donos, e aí não podem aparecer consultores a pedirem 10% ou 20%”, tal como funciona em outros países, explicou.