Os atrasos que registam na instalação de algumas infra-estruturas no Pólo Industrial da Caalá está a fazer com poucos investidores manifestem intenções de instalar de indústrias alimentares no local, revelou, ontem, o director provincial do Gabinete de Desenvolvimento Económico Integrado do Huambo, Manuel Vitongue.
O responsável referiu que apesar de o Pólo Industrial da Caalá ter espaço, ainda é pouco atractivo devido ao facto de os trabalhos de infra-estruturação não terminados ainda. Porém, tudo tem sido feito no sentido de torna-lo mais actrativos.
Manuel Vitongue, que falava no Fórum de Negócios e Conectividade, promovido pela Média Nova, disse acreditar que tal situação poderá mudar com o projecto do corredor do Lobito, onde existem acçoes ligadas a infra-estruturas do Pólo da Caala, e com a construção da Palatorna Logística da Calenga.
“Estas duas condições vão fazer com que os empresários estejam mais atraídos para implementar indústrias naquela zona e a plataforma vai também ter um serviço de conservação de produtos agroalimentares para futura exportação”, explicou.
Em relação az potencialidades agrícolas, o responsável referiu que a província está num bom caminho porque o balanço nacional da campanha agrícola passada, indica que o Huambo está entre as cinco províncias maiores produtoras de cereais.
“Tudo estamos a fazer para que além da produção dos cereais, investimos em outras culturas”, explicou, salientando que há ainda outros factores.
Manuel Vitongue garantiu que estão a trabalhar na melhoria do ambiente de negócios, no que tem a ver com a concessão de terras.
“Temos criados condições para que os agricultores estejam organizado, tão logo haja uma oportunidade de financiamento”, frisou.
Tendo em conta que a maioria das instituições que têm estado aplicar pacotes financeiros no mercado exigem o título de concessão de terra e os produtores têm estado a ver os projectos não aprovados, as autoridades estão a trabalhar no sentido de se diminuir o tempo para a obtenção do mesmo.