O Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário (FADA), o Fundo de Desenvolvimento do Café de Angola (FDCA) e Instituto Nacional de Café (INCA) procederam, recentemente, em Luanda, à assinatura de um acordo, que irá permitir o aumento da produção do café, cacau, caju e palmares
A promoção desses produtos, considerados especiais, configura o principal objectivo da parceria realizada pelas três instituições angolanas, segundo a presidente do Conselho de Administração do FADA, Felisbela Francisco, que manifestou o desejo de incentivar os produtores do café “Queremos que os produtores destes serviços, que nós consideramos especiais, melhorem a produção e produtividade e aumentem as suas rendas”, incentivou.
Conforme os princípios gerais do documento, o FADA e o FDCA têm a responsabilidade de alocar recursos, de forma comparticipada, para que se efective o financiamento dos projectos que se irão dedicar para o fomento da produção do café, cacau, caju e palmares, respectivamente. Enquanto que ao Instituto Nacional de Café (INCA) cabe indicar determinadas empresas com a capacidade de prestar assistência técnica aos agricultores e produtores que serão agraciados.
A cooperação institucional entre as partes, no domínio do agronegócio, através da concessão de financiamento, permitirá, igualmente, o acompanhamento dos investimentos financiados com a prestação de assistência técnica e comercial.
A presidente do Conselho de Administração do Fundo de Desenvolvimento do Café de Angola (FDCA), Sara Bravo, mostrouse satisfeita com o acordo, tendo agradecido aos membros do FADA pela iniciativa. “Estamos agradecidos com todo o trabalho feito pelo FADA, que culmina com a assinatura deste Memorando”, declarou.
Já o director-geral do INCA, Vasco António, sublinhou o quanto tem sido difícil os produtores do café terem acesso ao crédito bancário, apontando como sendo um dos principais obstáculos para a produção. Para este responsável, agora, com a celebração do acordo, vários agricultores serão apoiados. Referir que o contrato assinado pelas três instituições angolanas tem a duração de sete anos.
POR:Adelino Kamongua