Cerca de 250 mil peças de roupas são produzidas, mensalmente, pela empresa têxtil Textaf, antiga África Têxtil, anunciou, na quinta-feira, em Luanda, o seu director-geral, Vidal Bazanini. Em declarações à ANGOP, na 39.ª edição Feira Internacional de Luanda (FILDA), Vidal Bazanini, adiantou que a fábrica, um investimento inicial de USD 11 milhões, produz na sua maioria roupas de cama e uniformes.
O responsável sublinhou que a fábrica conta com 610 trabalhadores nas duas fábricas localizadas nas províncias do Cuanza-Norte e Benguela.
A empresa, disse, apresenta como principais clientes as unidades hoteleiras e empresas de confecções e pretende, em breve, exportar os seus produtos. Por sua vez, a porta-voz da fábrica de Roupa Lion, Joana Lino, referiu que produzem um total de 4 mil peças de roupas/mês, vendidos em instituições públicas e particulares.
“A nossa empresa trabalha com tecidos acabados e vamos continuar a contribuir para o crescimento económico de Angola”, salientou. Por seu turno, o presidente da Associação das Indústrias Têxtil e Confecções (AITECA) de Angola, Luís Henriques, garantiu que a indústria têxtil no país está cada vez mais sólida e a aumentar o número de fábricas têxteis.
“Hoje nós temos algumas indústrias verticalizadas que já produzem tecidos, estou a falar de acessórios como fábrica de linha, de botões, fábricas de elásticos, agulhas e outro acessórios importantíssimos para o processo da confecção”, disse.
A FILDA assume-se como a maior montra de apresentação de Angola ao mundo sobre a sua economia e produção nacional, que conta com expositores nacionais e estrangeiros. A 39.ª edição da Feira decorre sob o lema “Segurança alimentar e parceria internacional: o binómio da diversificação económica”, numa área de 144 mil metros quadrados, sendo 42 mil de área lúdica de exposição.
A bolsa de negócios, que conta com mais de 1 350 expositores da edição anterior, é a maior montra de promoção nacional, da realização de negócios e do fomento de empregos. Inclusivamente, o carácter internacional da FILDA também tem as impressões digitais no fomento da diversificação da economia. A sua realização na Zona Económica Especial configura-se como um convite directo ou indirecto ao investimento em Angola.