As exportações de petróleo bruto registaram variações nos últimos três anos, com mudanças nos destinos e nos valores arrecadados. Entre 2022 e 2024, os principais compradores mantiveram-se relativamente estáveis, mas com flutuações nos volumes adquiridos.
De acordo com os dados do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPET) e do Banco Nacional de Angola (BNA), o valor total das exportações de petróleo em 2022 foi de 40,27 biliões de dólares, reduzindo-se para 31,41 biliões em 2023 e mantendo um nível similar em 2024, com 31,39 biliões.
A China continua a ser o maior destino do petróleo angolano, mas os valores mostram uma queda ao longo dos anos. Em 2022, o país asiático importou 21,59 biliões de dólares em petróleo nacional.
No ano seguinte, esse número caiu para 17,85 biliões, e em 2024 foi registado um leve aumento para 16,19 biliões. Segundo os dados estatísticos do BNA, os Estados Unidos apresentaram um aumento expressivo na compra de petróleo angolano. Em 2022, as exportações para os EUA totalizaram 168,4 milhões de dólares, aumentando significativamente para 363,7 milhões em 2023 e atingindo 783,7 milhões em 2024.
Já a Índia, este que expandiu as suas importações de 3,71 biliões de dólares em 2022 para 3,22 biliões em 2024, reforçando sua posição como um dos principais parceiros comerciais de Angola no sector energético. Países europeus como França e Espanha mantiveram presença constante nas compras do petróleo angolano, com a França registando um leve aumento de 1,3 bilião de dólares em 2023 para 1,41 bilião em 2024.
Já a Espanha re- gistou 2,01 biliões em 2024, um leve recuo em relação ao ano anterior. O Brasil também se destacou como um destino crescente, aumentando as suas importações de 615,4 milhões de dólares em 2022 para 1,10 bilião em 2024. Por outro lado, mercados como Coreia do Sul, Argentina e Japão não registaram importações nos três anos em análise.