Mais investimentos estrangeiros e nacionais na indústria é o que se pretende, para um sector que pode crescer ainda mais. Na recém terminada Expo-Indústria foram criados mais de 600 empregos
Durante os quatro dias de exposição, foram cria- dos 650 empregos temporários, transformando assim o evento numa plataforma de oportunidades. Outros empregos definitivos também foram criados a partir da Expo-Indústria. A 5ª edição da Expo-Indústria terminou com um chamado aos potenciais investidores para que apostem mais na produção de bens de consumo localmente.
Nessa edição, que encerrou no último final de semana, o Grande Vencedor foi o Grupo Imex. A FABRIMETAL ficou em primeiro lugar na classe de bens de produção, GRUPO ADERITO AREIAS destacou-se em termos de bens de consumo e o GRUPO BELEDEAR na ndústria extractiva.
Na indústria transformadora ficou em primeiro o grupo KARAM IN- DÚSTRIAS, NOBLE GRUPO, melhor participação na indústria alimentar, NOVICER destacou-se na produção de material de construção civil, o FUNDO DE GARANTIA DE CRÉDITO ficou em primeiro lugar na classe banca, seguros e instituições Muitos foram os visitantes que acorreram aos stands para manter contacto com o de melhor que já se faz em Angola. Foram, no total, 9500 visitantes.
A Zona Económica Especial de Viana, que acolhe muitas unidades industriais, é um exemplo do avanço que o sector regista. O ministro da Indústria e Comércio, Vítor Fernandes, revelou que dos 22 Pólos Industriais projectados, 7 encontram-se em funcionamento nas províncias de Luanda, Benguela, Cabinda, Huambo, Malanje, Bié, Uíge e Cuanza Norte, com área média reservada de mil a 2 mil hectares cada um.
Apenas 3 dos 10 parques industriais rurais previstos para construção já se encontram infra-estruturados e em funcionamento, nomeadamente o de Cacuso (Malanje), o do Tomboco (Zaire) e o da Canjala (Benguela)”, citou. Esta 5ª edição teve lugar num espaço com área de 2000m2 de exposição, e conta com 238 expositores nacionais e internacionais, em representação de sete províncias.
Os principais sectores em exposição congregam o agronegócio (8%), o artesanato (10%), a banca e seguros (5%), comércio e distribuição (12%), construção civil (22%), indústria mobiliaria (5%) e têxtil (11%), petróleo e gás (8%), restauração (11%) e outros serviços (15%).