A 32.ª Edição da Expo-Huíla, a decorrer de 15 a 18 deste mês, prevê realizar um volume de negócios na ordem dos 200 milhões de Kwanzas, anunciou ao OPAÍS o presidente da Associação Agropecuária, Comercial e Industrial desta província (AAPCIL), Paulo Gaspar
Os 200 milhões de Kwanzas que se espera negociar na Expo-Huíla levam em conta a quantidade de serviços no local, como a banca para a abertura de contas, depósitos e movimentos de valores, negócios das asseguradoras, para além das empresas de telecomunicações que vendem serviços, o que tornará o volume de negócios muito grande.
Paulo Gaspar disse que no dia 15 será a abertura do pavilhão agro- pecuário, que é de responsabilidade da Cooperativa dos Criadores de Gado do Sul de Angola.
Estará em exposição mais de 700 cabeças de gado, bem como caprinos, ovinos, suínos e a área para exposição de charcutaria da terra, pelo facto de a província da Huíla ser muito forte na produção da charcutaria caseira.
O também representante associativo acredita que serão realizados grandes negócios durante os quatro dias da feira, tal como aconteceu na edição passada.
Empresas estrangeiras
Realizada no âmbito das festas de Nossa Senhora do Monte, a presente edição vai contar com a representação de todas as províncias, incluindo empresas internacionais, como da Namíbia, Itália, Portugal, Zâmbia e China.
A maior participação intern cional será a de Portugal, por- que grande parte das empresas inscritas tem filiais em Angola.
Com o lema “Agro: O caminho para o futuro”, que será dissertado pelo titular da pasta da Agricultura, António Francisco de Assis, o evento vai contar com 312 expositores, que já começaram a montar os stands.
Paulo Gaspar sublinhou que os municípios trazem sempre vá- rias empresas para participarem do evento, de modo a mostrarem as potencialidades que cada região produz, sendo que este ano, além do sector agrícola, perfilam também os sectores do turismo, comércio e serviços.
“A novidade é sempre a melhoria da produção nacional, com foco no que está a ser produzido na região Sul de Angola e teremos uma forte incidência da agricultura com produtos como os cereais, que é considera- do uma das grandes bandeiras da região.
O certame vai deixar 30 empresas de fora, que não conseguiram espaço para participarem, por se encontrar já com lotação esgotada, segundo Paulo Gaspar.
Estas empresas, dos mais variados segmentos, aguardam agora por alguma desistência dos já inscritos para poderem participar, tendo o responsável sublinhado que, quando algumas mostraram interesse em participar, os lugares já estavam esgotados.
Para participarem do evento, as empresas têm de desembolsar 25 mil kwanzas por metro quadra- do, o que não inibiu as empresas de apostarem na sua presença.
A afluência de várias empresas, conta Paulo Gaspar, forçou a organização a aumentar mais de 10% da capacidade do espaço, ainda assim insuficiente para albergar o número de pessoas e empresas interessadas em participar do evento.
Em virtude desta situação, para a próxima edição, a organização pensa em alargar o espaço em mais 40%, para albergar maior quantidade de expositores.
Quatro mil empregos temporários
Paulo Gaspar referiu que durante as actividades das Festas de Nossa Senhora do Monte, que teve início no dia 1 vai até ao final do mês, estima-se a criação de perto de quatro mil empregos temporários em várias secções, com destaque para a praça de alimentação, que alberga mais de mil pessoas.
“A nossa novidade é sempre a melhoria da produção nacional, com foco no que está a ser produzido na região Sul de Angola, e teremos uma forte incidência na agricultura com produtos como os cereais, que é considerado uma das grandes bandeiras da região, tubérculos, hortícolas e fruteiras