O secretário de Estado para Petróleo e Gás, José Barroso, disse ontem, em Luanda, que a experiência da central de logística de apoio à indústria petrolífera da Sonils pode ser replicada com sucesso na Namíbia. José Barroso, que falava à margem da visita do presidente namibiano Nangolo Mbumba, indicou que a Sonils tem respondido à altura dos desafios e das necessidades técnicas operacionais que os operadores demandam. Nesta perspectiva, o secretário de Estado disse que em 2022 a Sonangol, por Angola, e a Namcor Namport, pela Namíbia, assinaram um memorando de entendimento que visa estabelecer uma base logística, semelhante à Sonils na República da Namíbia.
O Presidente Nangolo Mbumba inteirou-se do funcionamento da Sonils que apoia em 65 por cento do global da produção petrolífera de Angola. Nesta visita, o Chefe de Estado namibiano, para além de conhecer a importância dessa infra-estrutura para a indústria petrolífera, ficou a saber que na base Sonils operaram 151 companhias, das quais 40% nacionais, que movimentam mais de três mil trabalhadores diariamente. Em breves declarações à imprensa, o Presidente da Namíbia expressou que Angola tem uma vasta experiência no sector petrolífero e o conhecimento científico “knowhow” da Sonils deverá contribuir não só para a indústria petrolífera angolana, mas também para outros países africanos.
Na ocasião, o ministro dos Transportes, Ricardo D´Abreu, reafirmou que o terminal logístico da Sonils é estratégico para a produção de petróleo e gás do país. Já a directora geral da Sonils, Ana Bela Marcos, reforçou que desde a sua criação, em 1995, esta base tem-se posicionado como a principal empresa de suporte logístico para a indústria do petróleo e gás em Angola.
Sobre a visita do Presidente da Namíbia à base da Sonils, a gestora disse que a mesma acontece no quadro de uma proposta de cooperação entre os dois países, uma vez que a Namíbia está numa posição emergente na descoberta do petróleo e Angola tem uma experiência de mais de 28 anos. Integrada no Porto de Luanda, numa área de dois milhões de metros quadrados, a Sonils está vocacionada ao abastecimento em terra “onshore”, com o intuito de maximizar a competitividade entre os operadores petrolíferos e contribuir para a redução dos custos operacionais.