O presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANGP), Paulino Jerónimo disse, recentemente, que foram assinados acordos com várias concessões, sendo que no bloco 15 espera-se a perfuração de até 60 poços, dos quais 10 já foram executados e nove deverão seguir-se.
“Neste último bloco, a produção já melhorou e, do acordo rubricado, espera-se que o Estado arrecade entre 2 mil e 2.5 mil milhões de dólares acima do previsto até 2032”, disse.
Estão ainda previstas perfurações no bloco 14 com sete poços, seis em desenvolvimento e um de exploração. Em relação ao bloco 31, encontra-se em fase final de aprovação o desenvolvimento de três campos petrolíferos como Palas, Astraea e Juno (PAJ), estando a primeira exploração de petróleo prevista para 2027.
Já o Bloco 20 está em fase final a discussão para o desenvolvimento dos campos Cameia e Golfinho, cuja decisão final de investimento deverá acontecer durante o primeiro trimestre de 2024. E no Bloco 16 continuam as negociações para o desenvolvimento do campo Chissonga.
No bloco 17 foi negociada a extensão de todas as áreas. Primeiro, até 2035 e, depois, numa segunda fase, até 2045, com injecção de investimentos substanciais para a melhoria da produção.
No Bloco 0 a extensão foi negociada até 2050. No bloco 18 prosseguem os trabalhos para estabilizar a produção. Em relação aos campos marginais, no bloco 0 entraram em actividade, em 2021, o campo Nsinga, seguido do Lifua A. N´dola Sul e Projecto Kambala deverá juntar-se a esses dois campos.
No bloco 31, em fase final de aprovação e desenvolvimento estão os campos Palas, Astraea e Juno, com perspectiva de começarem a produzir petróleo em 2027.
De salientar que a exploração e produção de gás associado e não associado ao petróleo é outro dos objectivos da ANPG. Em curso estão vários trabalhos e projectos que prometem acrescentar receitas ao Tesouro Nacional.