O director de marketing da Empresa Nacional de Seguros de Angola (ENSA), Ricardo Tungo, disse que, durante os três dias de feira, foi possível estabelecer várias parcerias de negócios e destaca uma feita com a Sonamet, mas não avança mais da- dos, sob pretexto de segredo contratual. Embora tivesse noção dos adversários do ramo do seguro na FIB, a ENSA esperava arrebatar um prémio, à semelhança de edições passadas.
O director de marketing que falava à margem da Feira Internacional de Benguela, reclamou o facto de os critérios de avaliação não estarem muito claros e desconfia que um destes tenha sido o investimento realizado junto do realizador do evento, mas é de opinião que os membros do júri da comissão de atribuição dos prémios sejam conhecidos por todos. “Era bom, se calhar, que houvesse alguma transparência maior nesse sentido. Ou seja, de dar a conhecer o jurado ou, no limite, dar a conhecer o sistema de pontuação”, sugere o responsável.
Segundo Ricardo Tungo, “existem vários e deviam premiar as empresas de acordo com cada critério. Um critério, por exemplo, activação na feira. Quem activou foram estes. Um outro critério, o design do stand, nível de organização (…)”, sustenta. O que, na verdade, a sua instituição pretende é que, em cada critério, se avalie as empresas nos aspectos a que se referiu, de modo a que estas possam melhorar na edição seguinte. Mas, apesar dessas insuficiências, Ricardo Tungo diz que a seguradora nacional já tem olhos postos na próxima edição, a de 2024. “Nós estamos sempre a pensar no dia seguinte, somos uma seguradora e protegemos o futuro”, realça