A Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama) vai trabalhar para internacionalizar os negócios do sub-sector diamantífero com o fim de ampliar os horizontes e dinamizar a indústria angolana, anunciou ontem, em Luanda, o presidente do conselho de administração (PCA), José Ganga Júnior
Conforme o responsável, tal perspectiva resulta do facto de não existir, até ao momento, nenhum representante da Endiama no estrangeiro, tendo em conta a sua dimensão e seu objecto social. “Pretendemos ter antenas ou produções em países como Dubai, China e Hong Kong, para dinamizar a nossa indústria”, referiu o PCA, que falava durante uma conferência de imprensa, realizada no âmbito dos 43 anos de existência da diamantífera nacional.
Fez saber que fazem igualmente parte das perspectivas, para este ano, a abertura de uma lapidadora de diamantes totalmente da Endiama, ou seja, sem participações ou parcerias. Desde a criação da Endiama, apontou que vários projectos concebidos permitiram a geração de mais de 20 mil postos de trabalho, contra os 12 mil existentes anteriormente. Actualmente, indicou, o país tem uma capacidade de lapidação de diamantes de cerca de 480 mil quilates, o que corres- ponde a capacidade instalada de 7 fábricas. JAM/AC