A EY Angola e a Microsoft juntaram-se , nesta ,quinta feira, 6,para apresentar e debater as últimas tendências da Ciência de Dados, e de que forma podem as empresas angolanas alavancar os dados na era da Inteligência Artificial (IA),
O director da Consulting e EY Angola, Filipe Colaço, referiu que Verifica -se um interesse crescente pela temática e há cada vez mais decisores a olhar para o potencial que a Inteligência Artificial (IA) que poderá trazer para o seu negócio.
O responsável sublinhou que as empresas mais orientadas a dados estão a explorar o potencial da IA, seja em temas core do negócio, como em funções e processos de suporte. Para Filipe Colaço, a qualidade de dados é “fundamental” na era da IA.
“A grande maioria dos algoritmos de Inteligência Artificial têm de ser treinados antes de conseguirem efectuar qualquer tipo de previsão. “Esses treinos são efectuados com base em dados históricos.
Sem qualidade de dados sobre esses dados históricos, os algoritmos de IA vão aprender coisas erradas. É como se estivéssemos a ensinar um bebé – se o ensinarmos com base em pressupostos errados, ele irá tomar decisões e agir com base na sua aprendizagem dos mesmos”, detalhou.
Sobre o modo como as empresas podem optimizar a sua estratégia de dados, Filipe Colaço considera que “passa muito pelo sponsorship da liderança, alavancado por um programa de governo de dados, da definição da estratégia e plano de acção associado (incluindo provas de conceito), sem menosprezar uma gestão da mudança estruturada.
Por sua vez, o director da Microsoft Angola & Kenya, Dizandro Norton, defende que a integração de dados e correlação para obtenção de insights é fundamental nos dias de hoje de rápido desenvolvimento.
Na sua opinião, ter os parceiros certos e a tecnologia capacitada para o efeito é um multiplicador para a execução do negócio. “Uma das principais capacidades e vantagens desta poderosa plataforma é a visão de ‘OneLake’, já que consiste num produto, uma experiência, uma arquitectura e um modelo de negócios”, disse.
Dizandro Norton sublinhou que o Microsoft Fabric simplifica a implantação e gestão de aplicações e serviços em diferentes domínios e cenários, reduz a necessidade de copiar dados para diferentes soluções com o ‘OneLake’, permitindo aos utilizadores aceder e analisar dados a partir de uma única fonte de verdade.
Segundo o especialista em AI & Data da EY, Gilberto Rodrigues, as demais vantagens do Microsoft Fabric são, em primeiro, a segurança, uma vez que possui recursos de segurança integrados que protegem os dados de uma forma transversal no ambiente Fabric, suportando também acesso condicional, tags de serviço e um cofre.
Em segundo, escalabilidade, dado que consegue lidar com grandes volumes de dados e grandes números de utilizadores sem comprometer o desempenho ou a disponibilidade.
E em terceiro, colaboração, pois permite que diferentes profissionais partilhem recursos e o mesmo espaço de trabalho. “A adopção de IA por parte das funções de negócio está a ser muito rápida, de forma a aumentar receitas”, explicou. Gilberto Rodrigues referiu que está adopção resulta numa maior superfície de ataque, uma vez que introduz diferentes tipos de vulnerabilidades que não eram contempladas até aqui.
O responsável ressaltou que a implantação de IA no negócio é alavancada pela tecnologia e protegida pela cibersegurança , assegurando três elementos tal como,negócio, tecnologia e cibersegurança pelo que deverão evoluir ao mesmo ritmo).
O responsável defende a consciência e capacitação para adopção e transformação bem-sucedida, sendo que as consequências e os riscos associados à desconsideração de algum destes elementos condicionarão o ritmo e o impacto da jornada de evolução das organizações presentes no mercado nacio No evento ‘Beyond Data’ foram ainda exploradas as capacidades do Microsoft Fabric, um ecossistema de analytics unificado que permite simplificar todo o percurso de dados das organizações, integrando ferramentas revolucionárias para a movimentação, gestão, transformação e visualização de dados.