As empresas do sector do petróleo e gás, tanto nacionais como estrangeiras, devem apresentar os planos de recrutamento, formação, integração e desenvolvimento da força de trabalho ao Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPT) para reforçar o conteúdo local
A obrigação começou a ser implementada ontem com a assinatura dos sete primeiros contratos- programas com empresas do ramo, fechando assim o ciclo da angolanização neste domínio. O secretário de Estado para os Recursos Minerais, Jânio Correia, que falava durante a assinatura dos documentos com as empresas de conteúdo local, salientou que o acto marca um passo importante para a implementação e efectivação do Decreto Presidencial 271/20 de 20 de Outubro sobre o conteúdo local no país.
“O diploma visa a preservação do interesse nacional no sector do Petróleo e Gás, bem como a integração do empresariado angolano e a obrigatoriedade de contratação de mão-de-obra angolana”, disse. De igual modo, referiu, a pro- moção de tecnologia ‘made in Angola’ para a produção de equipamentos para que as famílias possam usufruir dos benefícios do petróleo. Jânio Correia sublinhou que angolanização no sector dos petróleos e gás é superior a 87%, apesar da entrada de tecnologias inovadoras.
Mantém-se a tendência crescente por força dos investimentos que têm sido realizados com a formação das pessoas a nível local. “A nível de cargo de gestão nas empresas internacionais, que operam em Angola, no período 2018/ 2022 houve um preenchimento com cerca de 105% de angolanos”, disse, reconhecendo que o caminho é longo para alcançar o desejado. Porém, com a realização do acto será fechado o ciclo de angolanização.