A Conferência sobre minas encerrou ontem, 6 de Fevereiro, e foi considerada positiva pelas empresas angolanas. O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, aproveitou a ocasião para garantir que Angola “tem ainda pela frente mais 100 anos de riqueza mineral por descobrir”.
Um dos pontos altos do evento foi a assinatura de um contrato entre Angola e a empresa N’Dumba, Ltd. subsidiária do Jean Boulle Group, de investimento mineiro para prospecção, exploração e comercialização de diamantes.
O acordo, segundo uma nota distribuída a imprensa, estabelece a criação de uma joint venture, responsável pelas actividades de exploração e mineração dos depósitos aluvionares dentro dos limites da concessão.
O documento, assinado à margem do Mining Indaba, reforça o compromisso de Angola em atrair investimentos estratégicos para o sector mineiro, consolidando a sua posição como um dos principais produtores de diamantes do mundo.
A cerimónia de assinatura do contrato foi testemunhada pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, e pelo embaixador de Angola na República sul-africana, Rui Xavier. Ainda durante a conferência, o governante angolano manteve encontros com delegações de outros países, com destaque para a Índia, com quem avaliou o aprofundamento da cooperação no sector dos minerais.
Segundo a nota do Ministério dos Recursos Naturais, Petróleos e Gás (MIREMPET), a delegação indiana foi liderada pelo secretário das Minas, Shri Bajpai, daquele país, que manifestou o interesse em estabelecer “joint ventures” para a exploração de minerais críticos. Por sua vez, Diamantino Azevedo afirmou que a cooperação pode acontecer para o efeito, porém, deve ser definido o que são minerais críticos e quais pretende explorar.
POR: Redacção