Agostinho Van Dúnem aproveitou o contacto com a imprensa para dar conta da vinda a Angola de empresários norte-americanos de vários segmentos, mormente ligados ao sector da energia, produção e tratamento de água e construção.
O diplomata salienta que se estuda com a parceria estratégica a possibilidade de se realizar um Fórum Internacional de Empresários, de modo a garantir que a população perceba o benefício decorrente dos investimentos em curso ao longo do Corredor do Lobito.
O representante de Angola nos EUA ressalta que a visita dos norte-americanos à Carrinho surge numa altura em que o aludido grupo empresarial está no mercado à procura de financiamento norte-americano.
“Há um conjunto de empresários que estão a manifestar intenções e buscar parcerias. A Carrinho é um desses grupos que está à procura de financiamento dos Estados Unidos para aumentar a sua capacidade.
Nós, a Embaixada, é nosso papel garantir que grupos como a Carrinho, pequenos e médios empresários tenham acesso ao financiamento externo”, frisou.
À Carrinho coube apresentar aos norte-americanos a sua capacidade, sobretudo na componente produtiva.
O presidente do Conselho Executivo da Carrinho Agri, David Maciel, revela que a empresa tem vindo a triplicar o número de agricultores a quem se lhes presta assistência técnica e esses, por sua vez, vendem toda a produção à empresa, com destaque para o milho, de sorte que invertam o cenário de importação do cereal.
Em termos de fomento agrícola, só em 2023, aquele segmento da Carrinho, no caso a Agri, gastou cerca de 6 mil milhões de kwanzas.
Desta feita, introduzindo insumos e não só, “muito acima, diria, dos 40 mil milhões, com adubos, pesticidas, com todo o apoio que demos ao agricultor. Nós gastamos muito dinheiro”, acentua Maciel.