Com uma cooperação económica marcada pela exploração de petróleo, agora os americanos estão em várias áreas, como são os casos dos transportes e da agricultura
O embaixador dos Estados Unidos de América em Angola, Talinabo Mushingi, valorizou a construção do Aeroporto Internacional de Luanda Dr. António Agostinho Neto, inaugurado na Sexta-feira, 10 de Novembro.
Na ocasião, o diplomata disse que “é uma porta que vai ajudar no fomento do turismo e na valorização de Angola, que precisava dum aeroporto maior”, destacou. O embaixador disse ainda que o seu país está a trabalhar com o Executivo angolano no domínio das infraestruturas, designadamente estradas e outras plataformas ligadas ao sector dos transportes.
“Estamos a trabalhar em toda cadeia de valores ligada às infra-estruturas. Estamos empenhados em trabalhar com o Governo angolano para o benefício do povo, financiando projectos em vários sectores”, disse, acrescentando que é preciso trabalhar no ambiente de negócios para atrair mais investimentos. “Hoje a nossa cooperação não é apenas no sector do petróleo. Estamos nos sectores da energia, telecomunicações, transportes, digitalização, agricultura, ambiente, no delta do Okavango, estamos em muitos sectores.
Por seu turno, o presidente do Conselho de Administração do Porto do Lobito disse que a abertura do novo aeroporto se reveste de grande importância, uma vez que vai ser uma placa giratória para a região austral do continente, onde Angola está in serida. “Vai permitir a ligação não só de Angola para o mundo, mas, sim, da região toda. É um centro aglutinador que permitir o desenvolvimento de muitas actividades, nomeadamente hotelaria, e comércio, e vai assegurar muitos postos de emprego”, afirmou.
O antigo gestor do Aeroporto Internacional “4 de Fevereiro” explica que hoje os aeroportos não são apenas locais onde aterram e descolam aeronaves, transformaram-se em autênticos centros comerciais. Quanto à viabilidade comercial da infra-estrutura, diz ser inquestionável, pois foi bem projectado e vai, de forma gradual, corresponder às expectativas da sua construção. “Temos, sim, um aeroporto capaz de receber 15 milhões de passageiros por ano. Temos é que esperar, e isso será de forma faseada.
Não será agora. É com trabalho contínuo”, acautelou. Afirmou que, com a entrada em funcionamento do novo aeroporto, todos os sectores da vida económica serão benéficos, destacando o Porto do Lobito, empresa que gere. “Os homens de negócio que tiverem Angola como ponto de destino vão passar pelo novo aeroporto. E no processo de importação e exportação, o Porto do Lobito será uma plataforma logística a ter em conta”, referiu