Em declarações a este jornal, o representante da empresa ATIS NOBEST, Dionísio Viegas, defendeu que, na era digital, é importante que as empresas do ramo dos petróleos e não só procurem educar as pessoas no manuseio das novas tecnologias.
Dionísio Viegas destacou ser uma base fundamental para se falar de transformação digital, por ser um tema actual, tendo esclarecido que o país tem que crescer com os avanços das tecnologias.
“Para haver este crescimento, as empresas precisam investir na transformação de quadros, na vertente digital”, resume o interlocutor. Francisco Simão, da Azulle Energy, corrobora da ideia de que é sempre importante que os investidores debatam sobre a promoção da indústria na era digital, sendo uma oportunidade para as empresas.
Afirmou que as empresas, nos últimos tempos, têm apostado em muitas tecnologias e adoptado no seu dia-a-dia para eficácia e segurança no trabalho, ao mesmo tempo que estes avanços têm ajudado na avaliação das operações em todos os momentos.
A secretária de Estado para o Ensino Secundário, Soraya Kalongela, destacou que a formação do capital humano, na era digital, é de extrema importância para impulsionar a indústria em Angola.
Para Soraya Kalongela, a quarta revolução industrial traz para o mundo muitos desafios, logo, a formação é importante para enfrentar estes desafios, acrescentando ser necessário transformar os currículos na vertente digital, bem como em outras áreas do saber.
“Para que as pessoas sejam capazes de dar volta aos desafios ligados ao mercado, é importante formar. É isso que o Executivo tem feito para poder atender às necessidades do mercado, olhando para as potencialidades que o país tem”, disse.
A secretária de Estado para o Ensino Secundário, Soraya Kalongela, reconheceu ser um desafio que o governo tem enfrentado, explicando que tem estado a trabalhar na expansão e modernização do ensino e transformação curricular.
Conforme a responsável, a tecnologia é transversal a todos os sectores da vida, e só se pode fazer a transformação digital com a formação dos indivíduos que poderão dar respostas aos desafios.
Outros desafios têm a ver com a construção de infra-estruturas, admitiu a secretária de Estado, tendo concluído que tem sido um trabalho que tem estado a merecer a atenção do Executivo.
POR:Adelino Kamongua