O ministro dos Recursos Minerais Petróleo e Gás (MIREMPET), Diamantino de Azevedo, defende que é necessário que os países produtores e consumidores de petróleo bruto tenham uma agenda comum, por forma a garantir-se uma transição energética justa e devidamente programada.
Diamantino de Azevedo que falava na 5ª Edição da Conferência e Exposição Internacional Angola Oil & Gás 2024 que tem como lema “Impulsionar a Exploração e o Desenvolvimento para Aumentar a Produção em Angola” referiu que o evento realiza-se num contexto internacional desafiante.
Porém, a indústria de petróleo e gás apresenta sinais de uma tendência positiva, confirmando a sua resiliência e adaptação a situações adversas Destacando, igualmente, que a transição energética justa deve salvaguardar a utilização de todas as fontes de energia existentes, dando a possibilidade aos países produtores de petróleo e gás de continuarem a desenvolver os seus recursos, focando os seus esforços na exploração e nas actividades de desenvolvimento para garantir uma reposição sustentável de reservas e continuidade da produção, promovendo assim o crescimento e desenvolvimento económico dos mesmos.
O dirigente sublinhou que, o Executivo angolano tem promovido reformas desde 2017, para melhorar os instrumentos legais, fiscais e contratuais, com vista a criar condições cada vez mais competitivas e transparentes para viabilizar os instrumentos em projectos no up, mid e downstreams da actividade petrolífera. “Neste particular, constatamos com agrado, que as empresas tradicionais do nosso mercado e outras têm manifestado interesse na exploração e desenvolvimento de campos de petróleo e gás”, disse.
Diamantino de Azevedo sublinhou que o maior desafio no sector tem a ver com a mitigação do declínio da produção de petróleo e, por esta razão, o foco actual da acção governativa neste sector tem sido a manutenção da produção desta commodity acima de 1 milhão de barris por dia, durante os próximos anos.
O responsável ressaltou que o Executivo angolano continua empenhado na implementação de medidas que visam melhorar a governação e a consolidação de um ambiente de negócio estável, competitivo e transparente para a atracção de investimentos e para a diversificação da economia.
“Continuamos a implementar a estratégia de exploração de hidrocarbonetos e a estratégia de atribuição de concessões, bem como a promoção de blocos em oferta permanente em coexistência com a estratégia de atribuição de concessões”, disse.