As cinco agrovilas serão construídas nas províncias do Cunene, Cuando, moxico leste, malanje e Cuanza-Norte, orçadas em 57,2 mil milhões de kwanzas, para diminuir a pobreza e o êxodo rural, segundo um decreto Presidencial. O engenheiro agrónomo Adérito Costa entende que a medida pode aumentar a produção nacional e fomentar o emprego rural
Adérito Costa disse ao OPAÍS que, com o Plano de Desenvolvimento das Agrovilas (PDA), Angola terá a capacidade de produção aumentada, com a criação de novos campos de produção, mais hectares agrícolas e, consequentemente, haverá aumento qualitativo e quantitativo de alimentos.
O PDA, na visão do engenheiro agrícola, vai contribuir, de modo significativo, para o aumento da economia e o bem-estar das famílias, principalmente as que estiverem envolvidas directamente nas agrovilas.
Pelo facto de ser um sector que pode empregar um número significativo de pessoas, o agrónomo perspectiva que a medida pode ser um catalisador para a empregabilidade nas áreas rurais, tanto pelo fomento do auto-emprego, como pelo trabalho por conta de outrem. “Só desta forma conseguire- mos dar passos significativos e fazer crescer este sector que a todos alimenta e que contribui grandemente para a emprega- bilidade”, sustenta.
Por outro lado, Adérito Costa, que está na agricultura desde 2007, sublinha que o PDA é um mérito para o sector, por entender que não se justifica pensar na segurança alimentar para o país quando não se está a potencializar a agricultura à altura daqueles que são as reais necessidades que se impõem.
Acrescenta que está crente de que o Executivo tudo fará para que as agrovilas, ou vilas agrícolas, sejam uma realidade nos próximos anos, sendo que a participação de especialistas do sector será fundamental.