Conferência ‘‘Angola Oil & Gás’’ vai contar com mais de 60 oradores

A 5.ª edição da conferência Angola Oil & Gás (AOG), o evento mais importante do sector energético em Angola, vai contar com 60 oradores e mais de dois mil participantes, disse a este jornal o presidente executivo da Câmara Africana de Energia em Angola, Sérgio Pugliese

O evento, que acontece nos dias 2 e 3 de Outubro, em Luanda, pretende “Impulsionar a Exploração e o Desenvolvimento para Aumentar a Produção em Angola”, lema escolhido para esta quinta edição, que contará com a presença de líderes e decisores da indústria energética angolana e internacional.

Sérgio Pugliese sublinhou que o Angola Oil & Gás destaca o papel central que Angola desempenha no cenário energético global, promovendo o diálogo e a tomada de decisões que reflectem os interesses e as aspirações do país.

“Este evento cobre toda a cadeia de valor do sector energético, sendo a única conferência em Angola que representa de forma abrangente todas as vertentes da indústria”, ressaltou.

De acordo com o responsável, o evento deste ano inclui um programa técnico pré-conferência, uma agenda de conferências com várias vertentes, entrevistas no palco com os principais operadores, uma exposição inovadora, e funções de networking.

Na conferência, terá mais de 50 parceiros e patrocinadores, 35% de participantes internacionais. Sérgio Pugliese ressaltou que o evento AOG 2024 serve como uma plataforma crítica para assinar acordos e avançar com o desenvolvimento de projectos em toda a indústria de hidrocarbonetos do país.

Vai reunir funcionários e ministros do sector de Angola, Namíbia, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, República do Congo, Organização Africana de Produtores de Petróleo e outros, promovendo a colaboração e o avanço de projectos transfronteiriços.

“Participam da AOG os principais operadores mundiais, prestadores de serviços e instituições financeiras, com o objetivo comum de aumentar a capacidade de produção e acelerar o crescimento económico inclusivo”, disse Sérgio Pugliese, reforçando que AOG 2024 tem lugar numa altura crucial para a indústria do petróleo e do gás em Angola.

Com um plano de investimento de 60 mil milhões de dólares em todo o sector upstream, uma ronda de licenciamento para 2025 com oportunidades de blocos offshore e o relançamento de campos onshore e marginais para exploração, o país terá ganhos de produção a curto prazo com retornos a longo prazo, sendo que está também previsto um aumento da capacidade de refinação, do comércio regional e de projectos de colaboração, com investimentos destinados a solidificar a posição do país como um importante centro petrolífero.

Segundo o responsável, a conferência AOG 2024 entra neste quadro para promover a colaboração entre investidores globais, promotores de projectos e partes interessadas da indústria africana.

O responsável realça que toda a cadeia de valor do petróleo e do gás, desde a exploração às infra-estruturas e ao financiamento, oferece oportunidades estratégicas para discussões e negociações.

Por outro lado, espera-se que os fornecedores de financiamento angolanos desempenhem um papel mais proactivo no financiamento de projectos em toda a cadeia de valor do petróleo e do gás do país, particularmente à medida que o país procura expandir as infra-estruturas nacionais e a distribuição regional de combustíveis.

Com a ambição de aumentar o comércio intra-africano de petróleo, Angola está a acelerar o desenvolvimento da refinação, dos oleodutos e da logística.

Para as instituições financeiras angolanas, isto cria uma oportunidade única para apoiar o desenvolvimento de projectos e aumentar a segurança energética regional.

Durante o AOG 2024, os intervenientes financeiros falarão sobre estratégias para melhorar o acesso ao financiamento por parte das empresas angolanas e projectos associados.

De destacar que a AOG é o maior evento de petróleo e gás em Angola, realizado com o total apoio do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás; da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis; do Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo; da empresa petrolífera nacional Sonangol; e da Câmara Africana de Energia.

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