A comercialização de diamantes, de 2022 até a data, foi de 2 mil milhões de dólares para um volume de cerca de 9.2 milhões de quilates vendidos e exportados. A revelação foi prestada pelo Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Sociedade de Comercialização de Diamantes de Angola (Sodiam), Eugénio Bravo da Rosa, que sublinhou ser o maior valor registado até a data, ao nível de comercialização, influenciado essencialmente pela dinâmica do mercado diamantífero internacional.
Aos jornalistas, o responsável disse ontem, à margem de uma visita do Instituto de Gestão de Activos e Participação do Estado (IGAPE), que embora “tivéssemos vividos as questões resultantes da guerra na Ucrânia e das sanções impostas à Rússia, houve uma grande procura de diamantes de Angola”.
Quanto à visita, fez saber que, como empresa do Sector Empresarial Público (SEP), a Sodiam tem o dever de informar o IGAPE, tendo procurado levar ao conhecimento do instituto a actividade do sector, com todos os aspectos inerentes a comercialização e transformações que a empresa tem vindo a sofrer desde 2017. Assegurou que as contas da Sodiam, do ponto de vista de resultados financeiros, estão bem, sendo que “os resultados têm sido positivos, desde 2017 até a data.
Analisou-se as reservas de auditoria e a Sodiam tem três reservas de auditorias que constituem algum motivo de preocupação, embora venham do período anterior a nossa gestão. Temos estado a trabalhar no sentido de as eliminar”.
Quanto ao processo de lançamento da Bolsa de Comercialização de Diamantes, assegurou que a Sodiam está a trabalhar com as outras empresas do sector e com o Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás para conclusão do processo.
Por seu turno, o presidente do Conselho de Administração do IGAPE, Patrício Vilar, disse tratar-se de uma visita de acompanhamento, que visa aproximar os técnicos do instituto às empresas no sentido de poder solidarizar- se com elas.