Três mil milhões de dólares norte- americanos foram investidos pela China, na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda- Bengo, no período de 2019 a 2024, informou o seu presidente do Conselho de Administração, Manuel Pedro
Segundo o responsável, que falava à imprensa, no quadro da visita do Presidente João Lourenço à China, de 15 a 17 deste mês, o país asiático continua a ser um parceiro fundamental para o investimento privado em Angola. Avançou que a ZEE tem 206 empresas, 20 das quais chinesas, em sectores como o da produção de equipamentos hospitalares, industrial, alimentar, comércio, telecomunicações e montagem de equipamentos agrícolas. Conforme a fonte, o Conselho Empresarial China-África tem canalizado financiamentos para Angola, por ser um parceiro fundamental e com boas áreas de atracção de investimento.
No seu entender, é necessário continuar a promover a troca de experiência e apresentar a ZEE, pela boa localização e por estar próxima do novo aeroporto internacional de Luanda. A Zona Económica Especial Luanda-Bengo é um espaço fisicamente demarcado, que comporta um perímetro com uma área de 4.717,91 hectares. A mesma foi criada para ajudar a diversificar a base económica e contribuir para a redução das importações, promover a exportação, a criação de postos de trabalho e valor acrescentado, bem como dar oportunidades de valorização profissional e contribuir para a formação e capacitação da mão-de-obra nacional.
Angola e China são parceiros estratégicos, com relações político- diplomáticas e de cooperação, que conhecem um assinalável incremento desde 2000. Os Estados assinaram vários instrumentos jurídicos, nos domínios social, comercial e empresarial. Desde 2007, Angola é o maior parceiro comercial da China em África, com um volume de negócios que registou, só em 2010, um total de 24,8 mil milhões de dólares norte-americanos.