A captura de pescado, no primeiro trimestre deste ano, na província do Namibe, cifrou-se em 72 mil e 167 toneladas de peixe diverso, representando um aumento de 25 782 toneladas (56%), comparativamente ao último trimestre de 2023. Segundo o director do gabinete provincial das Pescas, Piedade Gaonhe, em 2023, foram capturadas 46 mil e 385 toneladas.
O responsável justificou que o aumento do pescado deveu- se ao reforço da fiscalização e da definição dos pontos de descarga para um melhor controlo. Entre as espécies mais capturadas, destacou o carapau, com 37 mil e 461 toneladas, seguido pela sardinha (13 512) e cavala (4 512).
Acrescentou, em declarações à Angop, que a pesca artesanal produziu 53 mil e 777 toneladas, representando 74%, semi industrial 7 861 (11%), enquanto a pesca industrial capturou 10 mil e 529, ocupando 15% da produção.
Disse que 75% do pescado destinou-se ao consumo directo e 25 % à congelação, tendo ressaltado que as empresas do sector pesqueiro no Namibe obtiveram, no período em análise, um rendimento financeiro estimado em 57 mil milhões, 733 milhões e 600 mil kwanzas.
Durante o período em análise, continuou a fonte, foram exportadas 1 046 toneladas de pescado diverso, sendo mil e 25 toneladas de caranguejo e 21 toneladas de polvo, tendo como destino as Repúblicas da China, Japão, Portugal e Estados Unidos da América.
De acordo com Piedade Gaonhe, a exportação permitiu a arrecadação de 202 mil e 457 euros e 4 milhões 87 mil e 368 dólares, numa iniciativa das empresas Sicopal, Edipesca e a Atamild, respectivamente.
Por outro lado, o responsável sublinhou que a fiscalização registou 34 autos de transgressão administrativa da pesca ilegal, sendo sete de embarcações industriais, três semi industrial e 24 artesanais.
Referiu ainda que foram apreendidas 123 lâmpadas sub-mersíveis para atracção de cardumes, 16 geradores, 28 holofotes e 21 artes de emalhar.