O CaixaBank não está interessado em manter a sua grande participação indirecta no banco angolano BFA e informará as autoridades locais antes de qualquer decisão de desinvestimento, disse, recentemente, o presidente executivo do banco espanhol, Gonzalo Gortazar, citado pela “Reuters”.
O BPI tem estado a tentar, sem sucesso, vender a sua participação no BFA desde 2017, na sequência da recomendação do BCE para reduzir a sua exposição de risco a Angola. “Do ponto de vista estratégico, não temos interesse em manter uma participação como a que temos agora em Angola”, disse o CEO Gonzalo Gortazar citado pela “Reuters”.
“Tudo o que fizermos em qualquer altura será com o conhecimento e acordo do Estado (angolano)”. Em 2023, o BPI suspendeu a venda da sua participação no BFA devido à forte desvalorização do kwanza face ao dólar. O CaixaBank detém, através do Banco BPI, uma participação indirecta de 48,1% no Banco de Fomento Angola. A Unitel, empresa estatal angolana de telecomunicações móveis, detém os restantes 51,9% do BFA.