Soja vendida à China em Janeiro por produtores do Brasil, no montante de 2,07 milhões de toneladas, representou um aumento homólogo de 720% e equivaleu a pouco menos de um quarto da tonelagem total importada pelas empresas chinesas, contra uma quota de 3,3% em Janeiro de 2017, escreveu a agência financeira Reuters.
No primeiro mês do ano a China importou 5,82 milhões de toneladas de soja dos Estados Unidos da América, ou 67% do total, montante que representou uma quebra homóloga de 14% relativamente e de 21,5 pontos percentuais na quota das empresas norte- americanas.
A agência escreveu que a queda verificada nas importações de soja produzida nos Estados Unidos deve-se a uma queda no conteúdo de proteína, abrindo caminho para que a soja com maior conteúdo proteico produzida no Brasil ganhe quota de mercado. O Brasil ultrapassou os Estados Unidos em 2017 ao ter passado a ser o principal fornecedor de soja à China, com 50,9 milhões de toneladas, número que representa um aumento de 33,3% relativamente à tonelagem registada em 2016.
A China importou em 2017 cerca de 95,5 milhões de toneladas de soja, com os Estados Unidos a venderem 32,8 milhões de toneladas, menos 3,85%, seguidos da Argentina que colocou no mercado chinês 6,58 milhões de toneladas, com uma quebra anual de 17,8%.