A internacional financeira (IFC), para África, manifestou, em Luanda, o desejo de apoiar a banca angolana para a adopção de melhores práticas ambientais, por via do financiamento de projectos socioeconómicos
IFC entende que a implantação de projectos sustentáveis em Angola constitui um dos factores- chaves que ajudam a proteger o meio ambiente das comunidades.
O vice-presidente para África, Sérgio Pimenta, que falava à imprensa numa mesa redonda sobre a governança social e ambiental dos projectos financiados, pelas instituições financeiras nacionais, garantiu o contínuo apoio da sua instituição em trabalhar com a banca angolana no capítulo das boas práticas ambientais.
O responsável destacou a promoção de acções de capacitação de quadros e troca de experiência, como sendo um dos principais apoios que a IFC dá aos países associados, tendo reconhecido o facto de a banca angolana estar extremamente comprometida na melhoria das questões ambientais e sociais do país.
O presidente da Associação Angolana de Bancos (ABANC), Má- rio Nascimento, recorreu à regulamentação aprovada pelo Banco Nacional de Angola (BNA), que exige aos Bancos a avaliarem o impacto ambiental dos projectos financiados, para demostrar a evolução da banca angolana nesta temática.
Mário Nascimento sustentou, igualmente, que a questão da Governança Social e Ambiental (ESG) contempla a inclusão financeira, formação, assistência técnica e avalia o impacto social da actividade económica e da intervenção dos bancos nos seus clientes e nas comunidades, embora tenha reconhecido como sendo ainda uma fase embrionária a ser implementado no país.
Presente em mais de 100 países, o IFC é uma das instituição financeiras do Banco Mundial centrada no sector privado nos mercados emergentes, que apoia a criação dos mercados e oportunidades nos países em desenvolvimento, promovendo a melhoria da vida das pessoas.
Conforme esta instituição, no ano fiscal de 2022, foram investidos um recorde de USD 32,8 mil milhões em empresas privadas e instituições financeiras nos países em desenvolvimento, para a alavancagem do poder no sector privado em acabar com a pobreza extrema e impulsionar a prosperidade partilhada à medida que as economias lutam com os impactos das crises globais agravantes.