O processo teve início recentemente através de um acordo assinado com o Fundo de Garantia de Crédito (FGC), no âmbito dos projectos da Linha Diversifica Mais, segundo o presidente da Comissão Executiva do BAI, Luís Lellis, sublinhando que, apesar da meta anunciada dos 500 mil milhões de Kwanzas, até ao final do ano 2024, o BAI não tem um montante específico para financiar, tendo garantido que poderão ainda merecer atenção mais iniciativas empresariais viáveis a nível do país.
“Nós temos espaço suficiente para aumentar a carteira de crédito, uma vez reconhecermos que os níveis de exigência no processo de concessão de crédito são altos”, esclareceu.
Entre as iniciativas a serem beneficiadas constam os projectos da linha Diversifica Mais, operacionalizada pelo FGC, sendo que, para o BAI, a partilha com o Fundo acaba por aliviar o peso da banca, tendo em conta o conjunto de critérios envolventes no processo de um financiamento.
Importante referir que a linha do Diversifica Mais surge a partir de um programa do Executivo angolano, financiado pelo Banco Mundial em 300 milhões de dólares, para a Aceleração da Diversificação Económica e Criação de Emprego, denominado “Diversifica Mais”, sob responsabilidade do Ministério do Planeamento (MINPLAN).
Luís Lellis reconheceu que a intervenção do FGC, em termos de responsabilidades de análise e decisão para níveis hierárquicos mais próximos dos clientes, em produtos de crédito até ao equivalente a 300 milhões de kwanzas, permite que sejam cuidadas ao nível de directores e abaixo desses.
Para o gestor bancário, mais do que os montantes a conceder aos empresários, é preciso enaltecer a iniciativa do Governo em se juntar às instituições financeiras, através da concessão de garantias públicas.
Diversificar a economia
O Fundo de Garantia de Crédito, responsável do projecto por assegurar os riscos no processo de financiamento para as MPME’s, com destaque as situadas no Corredor do Lobito, no quadro do Diversifica Mais, foi capitalizado no montante de 80 milhões de dólares.
O presidente do Conselho de Administração do FGC, Luzayadio Simba, esclareceu que, com o montante capitalizado, será possível a alavancagem em cerca de 160 milhões de dólares em financiamentos a projectos por via da banca comercial.
O acordo, testemunhado pelo secretário de Estado para o Investimento Público, Ivan Marques dos Santos, foi assinado pelo presidente do FGC, Luzayadio Simba, e o administrador para Área de Negócios, Eduardo Mohamed, sendo que da parte do BAI esteve o presidente da Comissão Executiva, Luís Lellis, e administrador para Área Comercial e Empresa, José castilho.
De acordo com o FGC, com a assinatura do recente acordo, abrese uma oprtunidade para permitir a aceleração da diversificação económica e criação de empregos, através da Linha de Garantia Diversifica Mais, assim como contribuir para o aumento do investimento privado e o crescimento das micros, pequenas e médias empresas (MPME’s)
POR:Adelino Kamongua