O crédito bruto ao sector não financeiro alocado à economia real somou 1,26 biliões de Kwanzas. Avisos do Banco Nacional de Angola (BNA) deram vida a 53,40% do total destes créditos
Em Novembro de 2022, o crédito bruto ao sector não financeiro cifrou- se em 5,12 mil milhões de kwanzas, um aumento de pouco mais de 8%, face ao período homólogo, sendo que a maior parte do valor foi destinado ao sector privado, empresas e particulares, cujo o endividamento é de mais de, 91%, enquanto sector público, nomeadamente administração pública e empresas públicas, registou um endividamento de 8,40%.
Segundo os dados do Banco Central, o endividamento do sector privado, nomeadamente empresas privadas e particulares, registou um aumento de mais de mais de 7%, saltando dos 4,37 mil milhões de kwanzas, em Novembro de 2021, para 4,68 biliões de Kwanzas em Novembro de 2022. Por outro lado, o crédito bruto ao sector não financeiro alocado à economia real somou 1,26 biliões de kwanzas, representando 23,94% sobre o crédito total bruto do sector bancário.
Se comparado ao período homólogo, verifica-se um aumento de 320,17 mil milhões de kwanzas. A indústria transformadora recebeu o maior pedaço do bolo dos créditos concedidos em Novembro, cerca de 45%, a agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca com 35,21% vem logo a seguir, e depois as indústrias ex- tractivas com 19,74%.