A administração do Banco Millennium Atlantico reuniu-se com empresários e clientes das províncias do Namibe e da Huila com o objectivo de, em conjunto, abordar as dificuldades e os projectos ‘em pipeline’ para alavancar o sector produtivo da região.
‘O banco que mais financiou a economia ao abrigo do programa Angola Investe está muito receptivo a analisar propostas exequíveis cuja implementação visa alterar a estrutura actual do PIB’, referiu a OPAÍS uma fonte do Banco Millennium Atlantico. Durante a visita às fábricas, estaleiros e escritórios de clientes, os responsáveis do banco avaliaram o grau de implementação de vários projectos e aquilataram as inquietações dos empresários.
‘Da parte do banco há o compromisso com a economia de Angola e com os empresários no sentido de juntos encontrarem as melhores equações para ultrapassar os constrangimentos resultantes da adversidade monetária e cambial que o país regista’, acrescentou a referida fonte, que sublinhou que ‘o banco optou por uma cultura de proximidade com os clientes e tem implementado regularmente visitas às províncias para, in loco, perceber as potencialidades reais, os projectos e visitar as instalações e equipamentos dos empresários para perceber melhor os constrangimentos nas suas operações’. No decurso da visita de altos responsáveis do Atlantico ao Namibe e Huíla, na sequência das já efectuadas ao Kwanza-Sul e Benguela, o presidente da AAPCIL- Associação Agro-pecuária Comercial e Industrial da Huila, mostrou-se bastante satisfeito porque ‘os bancos não podem continuar a analisar os projectos em Luanda, têm de sair para o campo e perceber, à semelhança do que faz o Atlantico, interagir directamente com os empresários, verificar in loco, o que se está a fazer e pretende ser feito’.
Paulo Gaspar enalteceu o facto de o Atlântico ser o primeiro banco angolano a ir à Huila realizar uma comissão executiva e junto dos empresários perceber as suas inquietações. ‘Este é o caminho para uma banca mais salutar e mais comprometida com os desafios da economia nacional’, salientou. Por sua vez, Daniel Santos, presidente da Comissão Executiva do Atlantico, garantiu que ‘o banco está comprometido com o crescimento e desenvolvimento da economia angolana de forma sustentável’, acentuando que ‘11% do crédito desembolsado ao abrigo do programa Angola Investe se destinou a empresas da província da Huila’. Em jeito de balanço, a nossa fonte adiantou que o banco classificou ‘a missão às províncias do Namibe e Huila’ como ‘muito positiva’, já que a visita permitiu interagir com os empresários e autoridades destas províncias e as reuniões invariavelmente tenderam a abordar formas de se encontrarem as equações mais viáveis para, apesar da adversidade, se conseguir, através do engajamento de todos, o crescimento do sector produtivo’.