Para o efeito, o Conselho de Administração da ARSEG aprovou ferramentas orientadoras para o processo de supervisão a adoptar, com três pontos, começando por um Manual de Supervisão Baseada no Risco. O Manual orientará toda a acção da ARSEG, dotando-a de ferramentas técnicas actualizadas e alinhadas às melhores práticas internacionais.
No segundo ponto a instituição define o Plano de Supervisão Baseada no Risco, onde serão delineadas as prioridades e metas a atingir pela ARSEG no quadro da SBR, sendo que o plano permitirá uma actuação mais previsível e eficiente. Neste ponto, se definirá o calendário de inspecções, avaliações e revisões periódicas, bem como as acções preventivas e correctivas face às potenciais fragilidades detectadas no sector. Já o terceiro eixo definido é a Matriz de Supervisão Baseada no Risco.
A par do Plano, o Conselho de Administração da ARSEG, aprovou a Matriz que servirá de referência para o mapeamento dos riscos identificados, associando-os aos diferentes níveis de probabilidade, impacto e relevância.
Esta ferramenta facilitará o acompanhamento sistemático e integrado do perfil de risco das entidades supervisionadas, promovendo uma visão holística e consistente do mercado. No seguimento desta transformação no paradigma regulatório e de supervisão, a ARSEG irá igualmente constituir um Comité de Risco que assumirá um papel consultivo, com responsabilidades na análise dos cenários de risco, na monitorização do processo de implementação das medidas definidas no Manual, Plano e Matriz SBR, bem como na recomendação de acções correctivas e de melhoria contínua.