Segundo o responsável, presume-se tratar-se de uma embarcação de origem congolesa democrática, já que ostenta uma bandeira daquele país vizinho. Denominado “Bosa F2”, o navio, com 10 tripulantes a bordo, dos quais dois chineses e oito congoleses democráticos, foi apreendido na sequência de uma operação que envolveu o Grupo Multissectorial de Vigilância e Fiscalização da Costa Marítima da província do Zaire.
O pescado apreendido foi entregue à empresa de pescas “Canal Yá Poto”, como fiel depositário, enquanto decorrem os processos dos dez membros da tripulação junto do Ministério Público.
Entretanto, de outra fonte a que preferiu não ser identificada, segundo a Angop, a empresa “Bosa” rubricou, em Junho de 2021, com o chefe da fiscalização do sector das pescas do Soyo, um acordo que visava desembolsar, mensalmente, uma quantia de USD 6.500 que, supostamente, serviria para os membros do grupo multissectorial de fiscalização, para garantir a actividade de pesca sem sobressaltos em águas territoriais, por parte da firma supracitada.
Esse assunto, segundo ainda a mesma fonte, está também a ser passado a “pente fino” pelo Ministério Público na circunscrição. A província do Zaire tem uma costa marítima de 250 km traspassada pelos municípios do Soyo, Nzeto e Tomboco.