Várias startups e empresas existentes, formadas por muitos jovens angolanos, aderiram ao primeiro dia da 4ª edição do ANGOTIC 2024, trazendo soluções inovadoras para a resolução de vários problemas a nível do sector da economia em Angola.
Com o auxílio dos equipamentos das novas tecnologias de Informação e Comunicação, a maior parte dos expositores apresenta modernização de serviços que vão desde a saúde, educação, agricultura, pescas, bancarização, turismo, entre outros.
Satisfeitos com a organização do maior evento internacional de tecnologias de Angola, os responsáveis de várias empresas, participantes da feira tecnológica, demostraram confiança em continuar, declarando ter sido importante fazer parte para qualquer negócio.
Por exemplo, Alexandre Simões, administrador-excutivo da Itgest, disse que o presente ANGOTIC está mais organizado, movimentado, em relação os anos anteriores.
O responsável da empresa angolana, especializada em projectos de transformação digital de vários sectores, avançou ao jornal OPAÍS, que a sua organização tem desenvolvido projectos para a gestão de vários sectores, tendo destacado um programa de gestão, cuja importância consiste em ajudar a combater o garimpo e a vandalização na distribuição de água, através de sensores de alerta capazes de transmitirem para uma central de comunicação.
Já o gestor de produtos Huawei Angola, Gerson Napoleão, anunciou a criação de uma tecnologia, que serve, igualmente, para alertar, no caso de anomalia nos serviços da ENDE, como uma possível tentativa de destruição dos postos de alta tensão.
Este processo é feito através de uma rede sem fio, capaz transmitir informações a longa distância. Numa vasta arena de expositores, vários foram os jovens que decidiram colocar à disposição do público as suas ideias de negócios.
Os responsáveis de muitas Startups presentes no ANGOTIC viram os seus projectos apreciados por muitos visitantes.
Computador “made” em Angola Drusil Paulo, estudante do terceiro ano do ensino médio, em representação do Instituto Médio Industrial de Luanda (IMIL), participou na exposição com um computador de alto desempenho e de última geração, montado e desenvolvido em Angola.
De acordo com o pequeno empreendedor, o objectivo é oferecer aos angolanos um computador para trabalhos profissionais, com menos custos.
O estudante finalista do curso de informática conseguiu desenvolver um computador, cujo custo normal seria acima de 4 milhões, com apenas um investimento mínimo de um milhão de kwanzas.
Catarino Luamba, um outro participante, está a aproveitar o evento para levar ao conhecimento da sociedade uma plataforma de consultas de saúde mental, denominado Fala da Mente.
Trata-se de uma solução integrada da saúde emocional que congrega vários serviços. Segundo conta, através do aplicativo Fala da Mente os angolanos podem ter acesso a auto-consultas, em caso situações que preocupem a mente.
Sobre inovações nos serviços de Educação e Ensino, a nossa equipa de reportagem abordou Nguiengui Luis, que esteve a representar uma empresa de origem Suíça, denominada EF Education First, vocacionada para ensino de línguas estrangeiras a nível do mundo.
O representante da Education First em Angola, que participou pela primeira vez do ANGOTIC, disse ter gostado da nova experiência e elogiou a organização do evento.
Nesta edição do Fórum Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação de Angola, com término previsto para 15 de Junho, participam 128 startups, representadas maioritariamente, por jovens que vão operando em serviços de Internet, netwoking, finanças, artes, entre outros serviços inovadores.
Por: Adelino Kamongua