A responsável da delegação, ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, disse que o evento é mais uma oportunidade para melhor perceber as tendências macroeconómicas e financeiras a nível mundial, bem como identificar as principais áreas com maior interesse dos investidores estrangeiros.
A dirigente sublinhou que a delegação angolana vai participar em seminários, workshops e reuniões bilaterais, para estreitar relações com potenciais investidores mundiais, com vista ao reforço da estratégia de crescimento e desenvolvimento de Angola.
“Esperamos que a nossa participação nas também conhecidas Reuniões de Primavera das Instituições de Bretton Woods sirva para se obter iniciativas e propostas interessantes, que permitam sustentar as nossas necessidades de investimento público e captar investimento directo estrangeiro para o nosso país”, perspectivou.
Durante as Reuniões de Primavera das Instituições de Bretton Woo ds, que junta os maiores operadores mundiais do sector económico e financeiro, os membros da comitiva angolana serão divididos de acordo com as temáticas de abordagem dos seminários, mesas-redondas e painéis de discussão.
Angola marca presença nas reuniões anuais do BM e do FMI
Prevê-se igualmente a participação da ministra Vera Daves na reunião de ministros e governadores com o G-20, na reunião do Grupo Consultivo Africano (AfricanCaucus), bem como encontros com a directora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, o director do Departamento dos Assuntos Africanos do FMI, Abebe Selassie, entre outras entidades. Consta também da agenda um encontro com o Departamento Monetário e de Capitais, instituições bancárias como o Deutsche Bank, Crédit Agricole Bank, Citi Bank, Bank Trust&Co e o Afreximbank.
As reuniões anuais do BM e do FMI, dirigidas aos ministros e governadores dos bancos centrais, congregam as principais figuras da cena económica e financeira internacional, visando abordar a conjuntura macroeconómica mundial, assim como analisar questões concretas relacionadas com a situação regional africana e angolana, em particular.
O encontro junta também responsáveis empresariais do sector privado, representantes de organizações da sociedade civil, académicos e deputados, para debater as perspectivas económicas mundiais, a erradicação da pobreza, o desenvolvimento económico e a eficiência de apoios.