A Fábrica de Processamento do Gás Liquefeito (Angola LNG), localizada no município do Soyo, província do Zaire, deverá atingir, no segundo trimestre de 2025, o pico da sua produção, passando dos actuais 700 milhões para mil milhões de pés cúbicos deste produto por dia.
Conforme o director-executivo da referida unidade fabril, Amilton Cunha, o aumento da produção resultará de alguns investimentos em curso na planta, assim como o incremento do volume do gás associado e não associado a ser fornecido à planta. Sublinhou que o complexo industrial vai receber mais gás associado e não associado proveniente quer através das plataformas petrolíferas localizadas em offshore (alto-mar), quer por via de outros consórcios.
“A aposta do nosso Executivo, por via do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, assim como o apoio dos accionistas da empresa Sonangol, Total Energy, Chevron, Azul Energy e outros têm servido de incentivo para o desenvolvimento da fábrica”, asseverou. Em declarações à Angop, explicou que a Fábrica Angola LNG produz volumes métricos de alta qualidade, sendo que, actualmente, a produção permite colocar, no mercado mundial, cerca de 50 navios carregados deste produto por mês.
“Nós somos uma planta que fornece gás liquefeito, que é a energia de transição. Portanto, temos uma forte componente no nosso país no fornecimento de gás limpo para toda a parte do mundo”, enfatizou. Informou que a empresa dispõe de uma entidade em Londres (Inglaterra), responsável pela comercialização do produto acabado.
Referiu-se, também, à produção do gás butano, frisando que a Angola LNG é responsável pela totalidade do gás doméstico consumido no país, com uma produção que ronda os 125 milhões de pés cúbicos por dia. Explicou que este volume do gás butano é transferido à empresa Sonagás, responsável pelo desenvolvimento do mercado do gás doméstico no país.