O potencial agro-pecuário de Angola está a ser exibido na Expo/2023 de Doha, capital do Qatar, com vista a mostrar as valências deste sector e procurar as melhores soluções para uma diversificação económica mais eficaz no país, afirmou a comissária-geral angolana no evento, Albina Assis.
Ao explicar as características do pavilhão de Angola a uma delegação da Câmara do Comércio e Indústria de Angola (CCIA), integrada por empresários nacionais e estrangeiros de vários ramos, Albina Assis disse que o país almeja exportar produtos agro-pecuários para o território do Qatar, futuramente. Referiu que a participação angolana na Expo/2023 visa à atracção de investidores do Qatar, por ser um país com potencialidades que interessam a Angola, daí a presença da CCIA e da classe empresarial em Doha, para uma simbiose, cooperação e discussões com o empresariado qatari.
A comitiva da CCIA, chefiada pelo seu presidente, Vicente Soares, deslocou-se a Doha para participar na 9.ª edição da exposição “Made in Qatar”, co-organizada pela Câmara do Qatar e o Ministério do Comércio e Indústria, tendo acolhido empresários locais e estrangeiros interessados em novas parcerias e oportunidades de negócios. “A nossa exposição é horticultura, com base na agricultura.
Seguimos o tema da Expo 2023, que é ‘Deserto Verde, Melhor Vida’ e, com o nosso próprio lema ‘Plantar para a Vida’, procuramos mostrar as nossas potencialidades, desde o deserto até ao oásis, porque também temos um extenso deserto, mas com uma particularidade de estar ligado ao mar, o deserto do Namibe”, destacou.
Segundo a comissária-geral à Expo, o pavilhão de Angola tem atraído muitos visitantes, provavelmente porque, para além das imagens, o conteúdo exposto contempla explicações em português e inglês, o que facilita a compreensão e o conhecimento sobre o país, como os seus programas, principalmente no domínio agrícola.