A multinacional De Beers opera em diversas categorias de mineração de diamantes, como a céu aberto, no subsolo, no mar pro- fundo e em encostas, em diversos países. Em Angola, a De Beers identificou oito novos kimberlitos (rochas associadas à produção de diamantes), na Lunda Sul, e juntou-se à Endiama para explorar mais seis áreas.
A declaração foi feita durante uma deslocação à multinacional de diamantes De Beers, onde foi informado sobre o funcionamento da exploração offshore, avançou o MIREMPET, citado pela Revista Folha Verde.
De salientar que, durante a visita, Diamantino Azevedo, bem como a delegação que o acompanha, teve a oportunidade de conhecer os processos da empresa, compreender as vantagens da exploração de diamantes no mar e os desafios.
Por sua vez, a comitiva foi igualmente informada sobre a tecnologia inovadora usada pela De Beers para a prospecção e para a extracção de diamantes no mar. Na ocasião, o titular da pasta do MIREMPET sublinhou, ainda, que momentos como estes representam sempre uma oportunidade para nos apercebermos de como as coisas são feitas, as vantagens e as desvantagens dessa exploração.
A De Beers assinou um contrato com a Endiama para explorar as concessões de Muconda e Lumboma, sendo que ela detém 90% do capital social de cada concessão mineira, enquanto a diamantífera nacional detém 10%.
A empresa sul-africana tem estado a trabalhar com o Governo angolano no desenvolvimento de políticas, lapidação e marketing. A multinacional regressou a Angola em 2022, em função das reformas do Executivo liderado por João Lourenço e da melhoria da transparência que permitiram à multinacional voltar.
Duas licenças de exploração mineira activo Actualmente, a empresa tem duas licenças de exploração mineira em Angola, encontrando-se ainda na fase de prospecção, recorrendo a meios aéreos para fazer levantamentos electromagnéticos antes de iniciar a fase de escavações, declarou Al Coook, presidente da De Beers, à margem da 2.ª Conferência Internacional dos Diamantes de Angola, realizada em Outubro último, em Saurimo, capital da Lunda Sul, região onde se produz a maioria dos diamantes angolanos.
A De Beers tem estado também a trabalhar com o Governo angolano na área de desenvolvimento de políticas, lapidação e marketing, para que se possa, não só produzir os diamantes, mas também comercializá-los como “um dos melhores diamantes do mundo”.